Seis homens acusados de integrarem o chamado “Comando Vermelho” no estado tiveram pedido de habeas corpus negado pela juíza Selma Rosane Arruda. A decisão foi publicada nesta terça-feira (07). O grupo é acusado de envolvimento em crimes de tráfico de drogas, roubos e furtos.
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A defesa de um do réu Sinval Machado Xavier, preso no dia 15 de abril de 2016, argumentou que o acusado já teria direito a progressão da pena, uma vez que ele já estaria preso há 9 meses.
No entendimento da magistrada, no entanto, a progressão seria irregular por conta do tempo de pena prevista para os crimes cometidos, que é de até 12 anos de prisão.
“Assim, verifico que o lapso temporal até aqui decorrido não é suficiente para ensejar eventual progressão de regime, caso seja condenado”, explicou a juíza.
Além de Sinval, os réus, Pedro Mário de Jesus, Paulo César Rosa, Joadir Alves Gonçalves, Valdemilson Lúcio dos Santos Arruda e Marcos Antônio De Souza também tiveram habeas corpus negado.
“Afinal, se a organização criminosa é delito permanente e, se há fortes indícios de que está em plena atuação, o certo é que a manutenção da prisão dos membros é a solução mais viável neste momento”, complementou a magistrada.
Operação Grená
Pelas investigações da Operação Grená deflagrada em abril de 2014, a Polícia Federal descobriu que as pessoas envolvidas com a facção eram filiadas a quadrilha através de uma ficha de cadastro elaborada pelos integrantes.
Os casos apurados são de tráfico de drogas, roubos, furtos, estelionatos, apologia ao crime, homicídios, latrocínio e explosões de caixas eletrônicos na região metropolitana de Mato Grosso e no interior.
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