Empossado vice-presidente e Corregedor do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), o desembargador Pedro Sakamoto destacou o combate a corrupção e o abuso do poder político e econômico como prioridade de sua gestão ao lado do novo presidente, desembargador Márcio Vidal. Sakamoto julga na Segunda Câmara Criminal os Habeas Corpus dos réus da “Operação Sodoma” e de outros que tramitam na Sétima Vara Criminal, da juíza Selma Arruda. O desembargador ainda conclamou o povo para a conscientização do voto limpo.
A cerimônia, iniciada às 10h de hoje, contou com a presença do presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) Rui Ramos e do governador do Estado, Pedro Taques.
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Questionado sobre sua gestão em época de combate à corrupção e delações premiadas na "Operação Lava Jato", Sakamoto avalia. “Essa é a nossa maior preocupação, vamos combater com veemência o abuso do poder político e econômico. Indiscutivelmente essa é nossa meta,
combater qualquer forma (de corrupção). Precisamos da colaboração de todos os eleitores, da população em geral, para que haja verdadeiro respeito da vontade da popular, através do voto consciente, para que realmente possa reinar a verdadeira democracia, não através da compra de votos e do poder político ou outras práticas que ocorrem. Estaremos atentos para que isso não venha ocorrer”.
Sobre sua atuação na magistratura, Pedro Sakamoto avaliou. “Meu objetivo maior e que entendo ter maior habilidade é do próprio processo eleitoral, na sua condução. Eu já fui juiz eleitoral em várias zonas eleitorais, tenho quase 32 anos de magistratura e nesses anos aprendi m pouco desta questão do processo eleitoral em si. Com essa garra que vamos conduzir este próximo pleito eleitoral”.
O combate ao “Caixa 2” e a corrupção eleitoral também foi assunto principal da gestão da presidente Maria Helena Póvoas, que se despediu da função na Justiça Eleitoral nesta segunda-feira (17). A desembargadora pontuou que a aproximação com a sociedade foi um dos grandes avanços do TRE-MT nos últimos dois anos. "Conclamamos a população a nos auxiliarem na fiscalização e combate de abusos, irregularidades e crimes eleitorais praticados por candidatos. Para isso lançamos importantes ferramentas de envio de denúncias e informações, como o Pardal, por meio do qual recebemos 6 mil denúncias; e o Caixa 1, que nos trouxe 200 informações relacionadas a gastos de campanha. Esses dados provam que a sociedade respondeu positivamente e passou a participar ativamente com fiscal das campanhas eleitorais. Esse é um caminho sem volta", avaliou.
