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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Defesa de jovem presa acusada de participar de 'quadrilha ostentação' pede liberdade à Justiça

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Defesa de jovem presa acusada de participar de 'quadrilha ostentação' pede liberdade à Justiça
A defesa de Lúbia Camilla Pinheiro Georgete - suspeita de integrar uma quadrilha envolvida no roubo de cerca de R$ 5 milhões de agências bancárias - protocola na data de hoje, 5, pedido de revogação da prisão preventiva.  A informação é do advogado Rafael Moreira. A jovem foi presa na manhã de quinta-feira, 4, durante a operação Luxus, deflagrada no dia 4. A Polícia confirmou a prisão de 13 pessoas suspeitas de atuarem em roubos a três agências bancárias.

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Ao Olhar Direto, o advogado explicou que sua cliente não possui ligação com atos criminosos descritos pela investigação. 

"Ela foi investigada por causa de uma ligação que foi feita. A prisão dela é totalmente desnecessária", avalizou. Ele ainda disse que Lúbia não foi convocada anteriormente para apresentar explicações à polícia durante a investigação".

Ainda nesta sexta-feira, após ter acesso aos autos investigatórios, o advogado disse que irá recorrer ao judiciário contra  a segregação da jovem por força de mandado de prisão preventiva. 

Apuração:

Responsável pela apuração, o  delegado titular da Grupo de Combate a Crime Organizado (GCCO), Diogo Santana, explicou que “os criminosos ostentavam uma vida muito, que seria de uma pessoa que ganha no mínimo R$ 30 mil por mês. 

Entre as atividades que realizavam com dinheiro roubados podem ser descritos passeios de lancha em praias famosas de Natal (RN) e do Rio de Janeiro (RJ). "Além de terem participado de pelo menos duas vezes do carnaval carioca”, disse.

 Os criminosos se intitulavam como ‘família’ e a maioria mora na região do bairro CPA, na capital mato-grossense. Entre os veículos apreendidos estão um Corolla, HB20 e uma picape Santa Cruz. 

Ainda segundo o delegado, as duas mulheres que faziam parte da quadrilha, Thassiana Cristina de Oliveira, esposa de um dos acusados e Lubia Camilla Pinheiro Gorgete, participavam ativamente no grupo. De acordo com o GCCO, Thassiana teria auxiliado em um roubo que aconteceu na cidade de Poconé, entregando inclusive equipamentos para os criminosos, que chegaram a ficar dois dias dentro da agência. Já Lubia é acusada de fornecer abrigo para dois criminosos de Santa Catarina, que vieram para Mato Grosso cometer crimes.
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