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ENTREVISTA

Selma não trata de delação com Silval e diz aguardar novas operações

25 Mai 2017 - 10:16

Da Redação - Arthur Santos da Silva/ Da reportagem Local - Érika Oliveira

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Selma não trata de delação com Silval e diz aguardar novas operações
A magistrada Selma Rosane Arruda, da Sétima Vara Criminal, afirmou que não está participando de qualquer processo para homologação de delação premiada especulada em favor do ex-governador Silval Barbosa.
 
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Apesar de negar a colaboração, a juíza não descartou que Silval esteja tratando do assunto em outra instância. Selma fez questão de esclarecer ainda que novas operações devam acontecer em dias próximos.
 
“Na Sétima Vara Criminal não. Eu só posso falar dos processos que estão na minha jurisdição. Não sei dizer (se existe em outra Vara). Estas coisas são sigilosas. Então se houver em outra Vara, em outra instância, em outro juízo, certamente segue em sigilo”, comentou.
 
A informação foi divulgada pela juíza ao Olhar Jurídico no evento  III Encontro Nacional Sobre Cooperação para Prevenção e Combate à Corrupção, realizado no Auditório da Escola Superior de Contas – TCE/MT-, nesta quinta-feira (25).  

O advogado Délio Lins e Silva, conhecido por atuar em delações na Operação Lava Jato, assumiu em abril a defesa do ex-governador Silval Barbosa, preso em conseqüência da Operação Sodoma. 
 
As especulações sobre uma possível delação de Silval Barbosa cresceram nos últimos meses. O ex-governador busca contribuir com o processo para ser beneficiado, podendo deixar o Centro de Custódia de Cuiabá, onde está detido preventivamente desde o dia 17 de setembro de 2015.
 
Sobre novas operações, sem divulgar informações concretas, Selma Rosane disse apostar em desdobramentos futuros. “O Ministério Público não para, as investigações não param, a Delegacia Fazendária também não para. GCCO está trabalhando muito, isso indica que pode vir em breve alguma outra movimentação”, finalizou.
 
O III Encontro Nacional Sobre Cooperação para Prevenção e Combate à Corrupção reuniu gestores, secretários estaduais e municipais, procuradores jurídicos estaduais e municipais, controladores internos estaduais e municipais, entidades de classe, empresários, faculdades de Direito, Economia, Ciências Contábeis e as 17 instituições de fiscalização municipais, estaduais e federais, que fazem parte da Rede de Controle da Gestão Pública em Mato Grosso.
 
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