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PRISÃO DOMICILIAR

Operação Convescote: de 9 prisões do Gaeco, 4 foram convertidas em "liberdade"; veja os nomes

21 Jun 2017 - 09:10

Da Redação - Paulo Victor Fanaia Teixeira

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Prisão ocorrida ontem (20) pela operação

Prisão ocorrida ontem (20) pela operação

Dos 9 conduzidos à sala de audiências da Sétima Vara Criminal, da juíza Selma Rosane Arruda, 4 voltaram para suas casas e 5 foram presos. Este é o saldo da audiência de custódia ocorrida na noite desta terça-feira (20), após a deflagração da “Operação Convescote”, pelo Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPE).

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Tiveram mandados de prisão preventiva na manhã de terça-feira (20) Cláudio Roberto Borges Sassioto, Marcos Moreno Miranda, Luiz Benevuto Catelo Branco de Oliveira, José Carias da Silva Neto, Karinny Emanuelle Campos Muzzi de Oliveira, João Paulo da Silva Queiroz, José Antônio Pita Sassioto, Hallan Gonçalves de Freitas, Marcos José da Silva, Jocilene Rodrigues de Assunção e Éder Gomes de Moura. Deles, apenas 09 se apresentaram em juízo.

Karinny Emanuelle Campos Muzzi de Oliveira, Jocilene Rodrigues de Assunção e Marcos Moreno Miranda tiveram suas prisões preventivas convertidas em prisão domiciliar. Deste modo, saíram do Fórum da Capital portando tornozeleiras eletrônicas e se comprometendo a entregar passaporte, de modo a evitar fugir do país, e a apresentar-se em juízo regularmente.

Esposa do ex-vereador de Cuiabá Paulinho Brother,  Karinny também teve prisão preventiva decretada ontem,que é empresária e esposa  apresentou argumento fundamentado no artigo 318, inciso 5º do Código do Processo Penal (CPP), sob a alegação de que precisa cuidar de seus filhos.

A investigada apresenta-se como empresária, de pessoa jurídica K. E. C. MUZZI, tendo como atividade econômica a prestação de serviços de informação e preparação de documentos e serviços especializados de apoio administrativo.
 
Jocilene Rodrigues De Assunção é proprietária da empresa J. Rodrigues De Assunção EPP, além de membro do Conselho Administrativo da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Servidores Públicos dos Poderes Executivo e Legislativo no Estado de Mato Grosso — SICOOB, cooperativa esta que, segundo o Gaeco, foi indicada como sendo a que foi utilizada para recebimento dos recursos públicos desviados por intermédio da FAESP.

Marcos Moreno Miranda é proprietário de nome jurídico Marcos Moreno Miranda 23014059153. 

Soltura: 

João Paulo Silva Queiroz teve soltura decretada. O investigado apresenta-se como empresário, pessoa jurídica de João Paulo Silva Queiroz ME, que iniciou atividades em 2006, no ramo de fabricação de artigos de serralheria, o que tempos depois modificou-se para Serviços Combinados de Escritório e Apoio Administrativo. Para o Gaeco, entretanto, chama a atenção o fato de que o endereço da empresa está situada na residência do co-investigado Claudio Roberto Borges Sassioto.

Os demais investigados submetidos à audiência de custódia até o momento foram conduzidos para prisão preventiva até a conclusão do processo de instrução e julgamento da ação penal que será aberta para o caso.

O rito estava marcado para iniciar às 16h30, porém teve início apenas às 18h, encerrando às 21h. 

Entenda o Caso:

A ação iniciou-se depois que uma denúncia anônima foi realizada ao Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) apontando quanto a existência de organização criminosa denominada Fundação de Apoio ao Ensino Público Estadual (Faesp) que estaria procedendo ao pagamento de serviços fictícios para pessoas físicas e jurídicas relacionadas na missiva anônima.  O desvio de valores se dava mediante convênio firmado junto à Assembleia Legislativa de Mato Grosso, prevendo o pagamento de R$ 100 milhões, sendo que pelo menos R$ 50 milhões foram pagos. 
 
Além dos presos, Marcos Antônio de Souza, Fádia Kassem Fares Garcia, José Augusto Proença de Barros e Lázaro Romualdo Gonçalves de Amorim foram conduzidos coercitivamente para prestar depoimento ao Gaeco.
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