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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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lava jato e grampos

Promotores classificam críticas de Gilmar Mendes ao MPMT como ‘levianas e irresponsáveis’

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Promotores classificam críticas de Gilmar Mendes ao MPMT como ‘levianas e irresponsáveis’
Os promotores de Mato Grosso subiram o tom contra o ministro Gilmar Mendes, membro do Supremo Tribunal Federal (STF). Uma declaração de Mendes feita durante um evento jurídico em Brasília na última terça-feira (20) teria irritado os promotores do Estado, a julgar pela resposta enviada por meio de nota, nesta quarta (21).  

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Segundo os promotores, Mendes foi ‘leviano e irresponsável’ ao citar o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) como órgão ‘envolvido’ no esquema de escutas ilegais. O exemplo foi tomado pelo ministro para criticar uma suposta politização na Lava Jato. As críticas de Mendes contra a operação vieram à tona por meio de reportagem publicada no jornal O Estado de São Paulo.

“Visando a criticar supostos abusos ocorridos em investigações criminais no país, de maneira leviana e irresponsável, o Ministro citou como exemplo o envolvimento fantasioso do Ministério Público de Mato Grosso no esquema de interceptações telefônicas fraudulento denominado ‘barriga de aluguel’.”, diz trecho da nota.

Segundo a AMMP, as críticas feitas durante o 7º Seminário Internacional de Direito Administrativo e Administração Pública, realizado na última terça-feira (20),‘foram internamente inadequadas’. Gilmar Mendes, que é natural de Diamantino, afirmou que o caso das escutas configuram um ‘festival de abusos’ em investigações.

“Neste final de semana estive no Mato Grosso e de lá vem com a notícia de que há um festival de abusos feito no âmbito de investigação e essas notícias infelizmente se repetem Brasil afora, feita pelo Ministério Público, a chamada barriga de aluguel - o uso de de interceptação telefônica pra atingir adversários políticos ou até pessoas nas relações privadas. Isso por falta de controle, temos de fazer esse tipo de discussão”, ressaltou o ministro.
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