Sandro da Silva Rabelo, conhecido como ‘Sandro Louco’, foi absolvido no dia 23 de junho em julgamento pela morte de Raimundo de Oliveira, em janeiro de 2005, no interior da Penitenciária Central do Estado (PCE). O julgamento foi realizado, no modelo Júri Popular, por videoconferência.
 
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O conselho de sentença não reconheceu que o acusado Sandro da Silva Rabelo ordenou que terceiras pessoas efetuassem golpes de chuço no corpo da vítima e jogassem um cadeado sobre a sua cabeça, como descrito no processo. A defesa do acusado foi patrocinada pelos advogado Neyman Monteiro e Jorge Godoy.
 
Sandro Louco possui diversas condenações e a soma das penas ultrapassa 200 anos de reclusão. Atualmente, ele cumpre pena na Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Catanduvas (PR) e é apontado como um dos integrantes da organização criminosa ‘Comando Vermelho’.
 
A juíza que presidiu o júri, Monica Catarina Perri Siqueira, da 1ª Vara Criminal da capital, considerou que o deslocamento até Cuiabá para participar do julgamento demandaria gasto financeiro por parte do Estado de Mato Grosso, além de diversas providências envolvendo um grande aparato policial e ensejaria perigo à ordem pública e risco a segurança nos presídios da cidade.
 
Segundo a promotora de justiça Marcelli Rodrigues da Costa a videoconferência é uma regulamentação da Lei nº 11.900 que alterou o artigo 185 do Código de Processo Penal possibilitando em determinados casos, e no qual esse se encaixou perfeitamente e no rigor da lei, que fosse permitido esse recurso de celebrar audiências e júris por videoconferência.
 
Uma segunda sessão do julgamento por videoconferência será realizada no dia 27 de junho, quando Sandro irá a júri pelo homicídio tentado de Benedito Bispo da Rosa e Wilton Silva Delgado e pelo assassinato no policial militar Jurandir Alberto Anunciação.