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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Devo, não nego...

Ex-secretário de Silval deve pagar R$ 21 mil para completar fiança

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Ex-secretário de Silval deve pagar R$ 21 mil para completar fiança
O réu Arnaldo Alves de Souza Neto, que atuou como secretário de Planejamento na gestão do ex-governador Silval da Cunha Barbosa, deve 21.542,17 à Justiça desde fevereiro deste ano. O valor deveria ter sido entregue a título de fiança juntamente com um imóvel avaliado em R$ 700 mil, para que ele pudesse sair da prisão.

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Nesta segunda-feira (26), a Justiça determinou a intimação dos advogados que defendem o ex-secretário para que ele pague o valor. No dia 25 de janeiro, o Pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso autorizou que Arnaldo entregasse um imóvel avaliado, segundo a defesa, em R$ 800 mil. O imóvel foi pago como fiança para que o ex-secretário pudesse deixar o Centro de Custódia da Capital, onde estava preso desde setembro de 2016.  Depois da decisão do TJ, Arnaldo deixou o CCC quase um mês depois, no dia 20 de fevereiro.

Meses depois, no dia 13 de junho, a juíza Selma Rosane Arruda homologou a avaliação pericial feita no imóvel. O estudo determinou que, ao contrário do que foi estipulado, o imóvel valia apenas R$ 700 mil. A partir daí, o ex-secretário deveria acrescentar mais R$ 21.542,17 para complementar o valor da fiança estipulado no decreto prisional. O dinheiro, no entanto, até agora não foi pago.

Para tentar solucionar a questão e evitar o calote do réu, os advogados de Arnaldo já foram oficiados. O ex-secretário é obrigado a pagar o restante da fiança em até cinco dias. Se até a próximo sexta-feira (30) ele não conseguir quitar a ‘dívida’ Arnaldo pode ser preso novamente.

Operação Sodoma

De acordo com as denúncias do Ministério Público, Arnaldo Alves que também já liderou a antiga Secretário de Estado de Transporte e Pavimentação (SETPU) tinha como objetivo solicitar e receber propina de empresas que tinha contrato com a pasta.Também é de Arnaldo a responsabilidade por ter inserido o empresário Alan Malouf no esquema de propinas. 

Ainda de acordo com o MP, cabia à Arnaldo os ‘ajustes orçamentários’ do Governo para dar aparência legal aos desvios elaborados pela quadrilha liderada pelo ex-governador Silval Barbosa. Na época, ele estava a frente da Secretaria de Planejamento (Seplan).  
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