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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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BASTIDORES

Silval sai de casa para encontrar policiais e promotores e especulação sobre delação premiada aumenta

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Silval sai de casa para encontrar policiais e promotores e especulação sobre delação premiada aumenta
O ex-governador Silval da Cunha Barbosa recebeu autorização para sair de casa no último dia 5 de julho. O consentimento foi determinado pela magistrada Selma Rosane Arruda, da Sétima Vara Criminal e reacende a especulação sobre uma possível delação premiada.
 
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O político cumpre prisão domiciliar, após confessar crimes, mas foi autorizado a comparecer à Superintendência Regional da Polícia Federal em Mato Grosso e às Promotorias Reunidas da Capital. Mesmo confessando, nada impede que tratativas de uma colaboração premiada sejam iniciadas.
 
Basta que os possíveis apontamentos realizados por SIlval satisfaçam os órgão investigadores e julgadores. Caso apresente informações relevantes, um acordo poderá ser homologado, premiando o delator.  Ato semelhante beneficiou recentemente o ex-secretário de Casa Civil do Gorveno Silval, Pedro Jamil Nadaf.
 
Um advogado criminalista consultado pelo Olhar Jurídico afirmou que em delações complexas, como a especulada em nome de SIlval, poderia requerer um trabalho conjunto entre Ministério Público Estadual e Federal, além da Polícia Federal. “Todos juntos dependendo da modalidade e dos implicados”, afirmou o jurista, que preferiu não se identificar.
 
Liberdade
 
A magistrada Selma Rosane Arruda, da Sétima Vara Criminal, revogou no dia 13 de junho a prisão do ex-governador Silval Barbosa. O político estava preso desde o dia 17 de setembro de 2015 por crimes de corrupção cometidos durante gestão.
 
A prisão domiciliar foi concedida mediante entrega de R$ 46 milhões em bens. Ao todo, são cinco bens que totalizam o valor. 
 
 Os boatos de que estaria negociando um acordo de delação premiada com o Ministério Público Estadual (MP-MT) fizeram com que Silval fosse ‘pressionado’ dentro da cadeia para que não relatasse os crimes cometidos.
As ameaças, segundo ele, teriam partido de antigos parceiros de corrupção. 
 
Monitorado, o político tem como espaço de vivência limite as paredes de sua cobertura num prédio de luxo do bairro Jardim das Américas, em Cuiabá.
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