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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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Coronel prorroga inquérito sobre grampos e pede segurança pessoal

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Coronel prorroga inquérito sobre grampos e pede segurança pessoal
O coronel da Polícia Militar Jorge Catarino Morais Ribeiro pediu no dia 10 de julho a prorrogação do inquérito policial militar sobre o suposto esquema de escutas ilegais em Mato Grosso.

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Jorge Catarino também pediu segurança para proteger sua família no relatório preliminar a respeito das investigações. As informações foram confirmadas por advogados de policiais militares envolvidos no caso.
 
Em conseqüência do inquérito, foram presos o ex-comandante da Polícia Militar Zaqueu Barbosa, o cabo Gerson Luiz Ferreira Correa Júnior, o secretário afastado da Casa Militar do Estado, coronel Evandro Lesco, o secretário-adjunto afastado da Pasta, coronel Ronelson Jorge de Barros,  o tenente-coronel Januário Batista e o cabo Euclides Torezan.
 
Sobre o mesmo caso, foram instaurados procedimentos investigatórios na Procuradoria Geral da República (PGR), e no Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
 
o caso


Reportagem do programa "Fantástico", da Rede Globo, revelou na noite de 14 de maio que a Polícia Militar em Mato Grosso “grampeou” de maneira irregular uma lista de pessoas que não eram investigadas por crime.
 
A matéria destacou como vítimas a deputada estadual Janaína Riva (PMDB), o advogado José do Patrocínio e o jornalista José Marcondes, conhecido como Muvuca. Eles são apenas alguns dos “monitorados”.

O esquema de “arapongagem” já havia vazado na imprensa local após o início da apuração de Fantástico.
  
Barriga de aluguel
 
Os grampos foram conseguidos na modalidade “barriga de aluguel”, quando investigadores solicitam à Justiça acesso aos telefonemas de determinadas pessoas envolvidas em crimes e no meio dos nomes inserem contatos de não investigados.

Neste caso específico, as vítimas foram inseridas em uma apuração sobre tráfico de drogas.
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