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Terça-feira, 16 de abril de 2024

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LUXUS

Juíza mantém prisões contra 4 integrantes de organização criminosa suspeita de roubos a banco

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Juíza mantém prisões contra 4 integrantes de organização criminosa suspeita de roubos a banco
A magistrada Selma Rosane Arruda, da Sétima Vara Criminal manteve no dia 31 de julho as prisões decretadas contra 4 pessoas presas na Operação Luxus, que desmantelou uma organização criminosa responsável por assaltos a bancos em Mato Grosso.

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A juíza decidiu por manter a detenção em face de Thassiana Cristina de Oliveira, Kaio da silva Nunes Teixeira, Diego Silva dos Santos e Julyender Batista Borges.

A Operação Luxus foi desencadeada para prender 17 membros de uma organização criminosa que agiu em roubos e furtos de ao menos 10 agências bancárias do Estado de Mato Grosso.
 
Os bandidos promoviam a quebra da parede e o desligamento do alarme de  bancos. Uma vez dentro da agência, subtraiam valores dos cofres. As ações foram praticadas, geralmente, aos finais de semana, deixando um rastro de destruição nas instalações físicas das agências e a população sem os serviços bancários.
 
A operação levou o nome "Luxus", em razão da ostentação dos membros nas redes sociais, com fotos e vídeos de viagens de luxo, veículos importados e passeios suntuosos.
 
Sobre a organização criminosa, a Polícia Judiciária Civil estima em mais de R$ 5 milhões. Somente em dois dos assaltos, os membros da quadrilha subtraíram cerca de R$ 2 milhões, que foram 'investidos' em veículos (carros e motos) importados, lanchas, viagens, festas com amigos e mulheres. Tudo era ostentado abertamente nas redes sociais.
 
Para entrar nos bancos da Capital e do interior, os bandidos faziam o levantamento de pontos vulneráveis da agência, escolhiam dias e horários com pouco movimento de pessoas nas ruas, como os finais de semana e feriados.

Eles promoviam a quebra da parede e o desligamento do alarme com uso de bloqueadores de sinal, desligavam câmeras e, assim, trabalhavam tranquilamente na abertura de caixas eletrônicos e dos cofres instalados dentro das agências, de onde retiravam grandes somas de valores.

Além da destruição das instalações físicas e grande prejuízo financeiro às instituições financeiras, a população também foi prejudicada com o fechamento das agências bancárias, que permaneceram com as portas trancadas por dias até o reparo dos danos prediais e o retorno dos serviços bancários aos moradores. Foi o caso da cidade de Poconé, num dos furtos registrados ao Banco do Brasil, ocorrido em 05 de fevereiro de 2017.

São réus na ação penal: Marcus Vinicius Fraga Soares, Gilberto da Silva Brasil, Junior Alves Vieira, Cleyton Cesar Ferreira de Arruda, Thassiana Cristina de Oliveira (esposa de Cleyton), Augusto Cesar Ribeiro Macaubas, vulgo “Gordão”, Jurandir Benedito da Silva, conhecido como “Jura”, Elvis Elismar de Arruda Figueiredo, Diego Silva dos Santos, Hian Vitor Oliveira Cavalcante, Kaio da Silva Nunes Teixeira, Robson Antônio da Silva Passos, vulgo “Robsinho”, Juliender Batista Borges, conhecido como “Juju”, Dainey Aparecido da Costa e Lubia Camilla Pinheiro Gorgete.
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