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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Deputado vira réu em ação por contratação de empresas fantasmas na Unemat

Deputado vira réu em ação por contratação de empresas fantasmas na Unemat
O deputado estadual Adriano Aparecido, ex-reitor da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), se tornou réu recentemente por suspeita de corrupção na instutuição.

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Adriano foi intimado nesta quinta-feira (17) pela Justiça para responder a uma ação por improbidade administrativa. Ele e mais 13 pessoas são acusadas de contratarem empresas fantasmas para prestar serviços à Unemat. 

A denúncia contra os servidores foi recebida pela juíza Joseane Carla Viana Quinto da Comarca de Cáceres em maio deste ano.

De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual (MPE) em 2015, alguns servidores da Unemat teriam feito “montagem de propostas” de algumas empresas por outras entre 2008 e 2009.

Consta na denúncia que a Promotoria recebeu por meio de “representação” documentos e fotografias que apontavam destinação de licitação, além de outras fraudes nas aquisições de materiais para a universidade.  

A defesa do deputado já se manifestou preliminarmente sobre o caso e alegou, em síntese, que não foi ele o ordenador das despesas. O parlamentar também negou que houve desvio de finalidade nos serviços contratados por ele.

Na época dos fatos Adriano ocupava o cargo de coordenador do Câmpus de Cáceres. No mesmo período, o reitor da Unemat era Taisir Mahmudo Karin. Somente após a gestão de Karin, a partir de 2010, é que Adriano Silva passou a comandar a reitoria, de onde se desvinculou em 2014 para disputar e vencer a eleição para deputado estadual. 

Convescote 

Adriano foi fotografado ao se encontrar com o diretor-geral da Fundação de Apoio ao Ensino Superior Público Estadual - Faespe - (instituição vinculada a Unemat), Marcelo Geraldo Coutinho Horn, no dia seguinte à deflagração da Operação Convescote, que investiga um desvio de aproximadamente R$ 3 milhões. Nada foi imputado formalmente ao parlamentar.  

Na Convescote, o Ministério Público Estadual (MPE), por meio do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), denunciou 22 pessoas em consequência da referida operação.

Foram denunciados por crime de organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro em continuidade delitiva.: Claúdio Roberto Borges Sassioto, Marcos Moreno Miranda, Luiz Benvenuti Castelo Branco de Oliveira, José Carias da Silva Neto , Karinny Emanuelle Campos Muzzi de Oliveira, João Paulo Silva Queiroz,Jose Antonio Pita Sassioto ,Hallan Gonçalves de Freitas, Marcos José da Silva, Jocilene Rodrigues de Assunção, Marcos Antonio de Souza e Elizabeth Aparecida Ugolini, 

Já Marcos José da Silva e Jocilene Rodrigues de Assunção além de responderem por todos os crimes acima, foram apontados no curso das investigações como os líderes da organização criminosa e também denunciados por falsidade ideológica. Já Eder Gomes de Moura responderá por corrupção ativa. 

Foram acusados pelo crime de falsidade ideológica em continuidade delitiva: Lázaro Romualdo Gonçalves de Amorim, Alison Luis Bernardi,Nerci Adriano Denardi, Márcio José da Silva, Tschales Franciel Tschá, Drieli Azeredo Ribas, Marcelo Catalano Correa, Sued Luz e Odenil Rodrigues de Almeida. 
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