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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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SODOMA

MPE pede redução de pena contra Nadaf e Silval, mas considera que todos os crimes não foram confessados

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

MPE pede redução de pena contra Nadaf e Silval, mas considera que todos os crimes não foram confessados
O Ministério Público de Mato Grosso requereu a redução de 2/3 da pena do ex-secretário de Casa Civil, Pedro Jamil Nadaf, na futura condenação na primeira fase da Operação Sodoma. As informações constam nas alegações finais entregues à juíza Selma Rosane Arruda, da Sétima Vara Criminal.
 
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O órgão Ministerial requer ainda o benefício de atenuação da futura condenação do ex-governador Silval Barbosa e seu ex-chefe de gabinete, Silvio Cesar Correa Aráujo. Ambos confessaram espontaneamente a prática do crime de organização criminosa.
 
No caso de Silval e Silvio, o julgamento sobre crimes de concussão e lavagem de dinheiro, também objetos da primeira fase da Operação Sodoma, não receberão benefício de redução de pena, pois não foram confessados.
 
Na primeira fase da operação Sodoma, desencadeada em setembro de 2015, foram arrolados como réus, além de Silval, Silvio Cesar e Nadaf: o ex-secretário de Fazenda Marcel de Cursi, o procurado aposentado Francisco Andrade Lima Filho e  Karla Cecília de Oliveira Cintra, ex-secretária de Nadaf na Fecomércio.
 
Silval Barbosa foi apontado como chefe do esquema criminoso montado para desviar recursos do erário público, com a finalidade de pagar despesas de campanha política de sua reeleição e angariar recursos decorrentes do pagamento de propina.
 
A execução de tarefas específicas foi determinada a pessoas de sua confiança, com acesso direto ao palácio do Governo, entre elas Marcel Souza de Cursi, inicialmente, como secretário adjunto de Receita Pública e posteriormente, nomeado como secretário de Fazenda.

As investigações constataram que a antiga Secretaria de Estado da Indústria e Comércio, Minas e Energia (Sicme), atual Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec), concedeu incentivos fiscais, via Prodeic, de forma irregular para empresas.
 
Entre 2011 e 2014 o esquema teria rendido cerca de R$ 2,6 milhões ao grupo. Nadaf, Silval e Silvio Cesar são delatores premiados no caso.
 
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