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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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SÉTIMA VARA

Selma mantém prisões de pai e filho que viraram réus na “Convescote” por desvios de R$ 3 mi

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Selma mantém prisões de pai e filho que viraram réus na “Convescote” por desvios de R$ 3 mi
A magistrada Selma Rosane Arruda, da Sétima Vara Criminal, negou liberdade a José Antônio Pita Sassioto e Cláudio Sassioto, pai e filho, presos em conseqüência da Operação Convescote, que revelou um desvio de aproximadamente R$ 3 milhões.
 
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Ambos pregavam pelo princípio da isonomia, visto que outros réus no mesmo processo tiveram prisão revogada. A juíza, porém, considerou que a prisão dos acusados se justifica para resguardar a ordem pública, bem como para assegurar a instrução processual.
 
“Em relação à possibilidade de concessão da liberdade provisória, verifico que os pedidos não merecem prosperar, vez que ainda persistem os motivos ensejadores da custódia preventiva dos acusados, de forma que devem ser mantidos na prisão, já que suas liberdades põe em risco a garantia da ordem pública, considerando, especialmente, a gravidade dos delitos, em tese, cometido por eles”, afirmou a magistrada. 

A convescote investigou o desvio de recursos públicos por meio de prestação de serviço fictícia nos convênios firmados entre FAESP (Fundação de Apoio ao Ensino Superior Público Estadual) e diversos órgãos públicos nos anos de 2015 e 2017. 

O Ministério Público Estadual (MPE), por meio do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), denunciou 22 pessoas em consequência da referida operação.

Foram denunciados por crime de organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro em continuidade delitiva.: Claúdio Roberto Borges Sassioto, Marcos Moreno Miranda, Luiz Benvenuti Castelo Branco de Oliveira, José Carias da Silva Neto , Karinny Emanuelle Campos Muzzi de Oliveira, João Paulo Silva Queiroz,Jose Antonio Pita Sassioto ,Hallan Gonçalves de Freitas, Marcos José da Silva, Jocilene Rodrigues de Assunção, Marcos Antonio de Souza e Elizabeth Aparecida Ugolini, 

Já Marcos José da Silva e Jocilene Rodrigues de Assunção além de responderem por todos os crimes acima, foram apontados no curso das investigações como os líderes da organização criminosa e também denunciados por falsidade ideológica. Já Eder Gomes de Moura responderá por corrupção ativa. 

Foram acusados pelo crime de falsidade ideológica em continuidade delitiva: Lázaro Romualdo Gonçalves de Amorim, Alison Luis Bernardi,Nerci Adriano Denardi, Márcio José da Silva, Tschales Franciel Tschá, Drieli Azeredo Ribas, Marcelo Catalano Correa, Sued Luz e Odenil Rodrigues de Almeida. 
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