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RETORNO COMPLICADO

Retorno de Arcanjo ocorre até sexta e pode coincidir com greve dos agentes penitenciários

12 Set 2017 - 10:00

Da Redação - Paulo Victor Fanaia Teixeira

Foto: Olhar Jurídico

João Arcanjo Ribeiro

João Arcanjo Ribeiro

O ex-chefe do jogo do bicho em Mato Grosso João Arcanjo Ribeiro deve chegar a qualquer momento em Cuiabá. O prazo final para sua vinda é sexta-feira (15). A chegada poderá ocorrer em um momento turbulento no Estado, isto porque os agentes penitenciários estão cogitando uma greve para esta semana, à iniciar, se possível, ainda nesta terça-feira (12).

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A transferência de Arcanjo obedece decisão da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) e prazo estabelecido pelo juiz federal Orlan Donato Rocha, será feita em caráter sigiloso, por questões de segurança.

O departamento Penitenciário Nacional (Depen) é o responsável por trazer Arcanjo de volta a Cuiabá. Ele atualmente está na Penitenciária Federal em Mossoró (RN).

A transferência de Arcanjo depende principalmente da disponibilidade de vôos dos aviões da Polícia Federal, que deverá ser responsável pela custódia do ex-bicheiro durante o trajeto.

Outro fator, entretanto, é mais preocupante. O Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso (Sindspen/MT) fará uma Assembleia Geral Extraordinária às 14h de hoje (12) para decidir, entre outras pautas, deflagração de greve por tempo indeterminado.

A greve poderá atrapalhar o sigilo imposto ao processo de transferência ou até mesmo impossibilitar e atrasar a chegada do ex-bicheiro a Cuiabá. 

Fora a data incerta para a vinda, também é desconhecida a unidade prisional onde Arcanjo cumprirá pena. A decisão ainda deverá ser tomada pelo Poder Executivo do Estado.

Retorno a Cuiabá:

A decisão que determinou a transferência foi estabelecida no dia 01 de agosto pelos desembargadores Paulo da Cunha, Rondon Bassil e Gilberto Giraldell.

Arcanjo foi inserido no sistema federal em agosto de 2007, quando foi transferido para a Penitenciária Federal de Campo Grande (MS), no mesmo dia da deflagração da operação “Arrego”, pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), que comprovou que mesmo de dentro da PCE ele continuava comandando o jogo do bicho. Em abril de 2013 seguiu para a Penitenciária Federal de Porto Velho (RO).
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