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OS SEIS INVESTIGADOS

STF abre investigação contra Emanuel Pinheiro, Eduardo Botelho, Ezequiel Fonseca e três deputados Estaduais

14 Set 2017 - 09:17

Da Redação - Paulo Victor Fanaia Teixeira

Foto: Reprodução

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux instaurou investigação contra o Prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (PMDB), o deputado federal Ezequiel Fonseca (PP), os deputados Estaduais Zeca Viana (PDT), Ondanir Bortolini (vulgo Nininho) (PSD), Wancley Carvalho (PV) e do presidente da Assembléia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho (PSB). O procedimento foi instaurado nesta quarta-feira (13). (Confira os citados na galeria de imagens, incluindo Wancley Carvalho)

Leia mais:
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O autor do pedido de investigação é o Ministério Público Federal (MPF), por meio da Procuradoria-Geral da República e seu chefe, Rodrigo Janot.

O inquérito é resultado prático da colaboração premiada “monstruosa” do ex-governador do Estado Silval da Cunha Barbosa.

Na manhã desta quinta-feira (14), a Polícia Federal deflagrou a “Operação Malebolge”. A ação também foi autorizada pelo ministro Luiz Fux.

No total, são cumpridas ordens em 64 endereços, em dois estados e na capital federal. No Mato Grosso, há diligências em nove municípios: Cuiabá, Rondonópolis, Primavera do Leste, Araputanga, Pontes e Lacerda, Tangará da Serra, Juara, Sorriso e Sinop.

O destaque desta investigação é o presidente da AL Eduardo Botelho, citado “apenas” uma vez na delação premiada de Silval Barbosa. Ele teria supostamente envolvido em esquemas com a empreiteira Nhambiquaras, que tem como sócio seu irmão Rômulo Botelho.

Novamente o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, foi alvo de suspeita de corrupção. O peemedebista foi filmado recebendo dinheiro ilícito. Neste vídeo, Emanuel mal consegue guardar todos os maços de dinheiro, chegando a derrubar um deles de seu paletó, aos risos, proferindo a clássica frase “Ê, Silvio...”.

De acordo com a versão apresentada por Silval às autoridades, o dinheiro era um “mensalinho” pago aos parlamentares para a manutenção da governabilidade.
 
Aparecem ainda nas gravações a hoje prefeita de Juara, Luciane Bezerra (PSB); Ezequiel Fonseca (PP), atual deputado federal; Gilmar Fabris (PSD), vice-presidente da Assembleia Legislativa; José Domingos Fraga (PSD); Alexandre César, ex-deputado estadual, J. Barreto, ex-deputado estadual; Ariton Português, ex-deputado estadual; Luiz Marinho; e Antonio Azambuja, ex-deputado estadual. O deputado Wagner Ramos (PSD) também foi filmado, no entanto foi no escritório do médico Rodrigo Barbosa, filho de Silval Barbosa (PMDB).

Não há no procedimento do STF qualquer explicação sobre as investigações a serem realizadas contra os seis alvos.
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