A juíza Anglizey Solivan de Oliveira, da Vara de Falência e Recuperação Judicial de Cuiabá, autorizou a venda de um imóvel avaliado em R$ 230 mil para ajudar na quitação das dívidas da massa falida do Grupo Modelo com seus empregados e credores. A rede de supermercados entrou em processo de falência em agosto de 2014 e desde então, enfrenta complicadas negociações com ex-funcionários, por dívidas trabalhistas.
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“Defiro o pedido do administrador judicial para, em consonância com o parecer ministerial, autorizar a venda direta do imóvel para a sociedade Matos Comércio e Locação De Imóveis Ltda, nos termos da minuta, pelo valor de R$ 230.000,00, por estar de acordo com avaliação trazida aos autos pelo administrador judicial”, decidiu o juízo.
A magistrada já homologou o contrato, que passa a surtir efeitos legais e jurídicos a partir deste momento.
Adiante, acolheu pedido para que as avaliações e alienações dos imóveis localizados na Avenida Miguel Sutil e CPA II, dê-se de forma individualizada e não mais como UPI (Unidades Produtivas Isoladas), “afim de garantir celeridade ao processo”, avaliou.
O Grupo Modelo entrou com pedido de autofalência no dia 29 de agosto de 2014, na Vara Especializada de Falência, Recuperação Judicial e Cartas Precatórias de Cuiabá, um mês após fechar as portas das três últimas lojas abertas. O conglomerado possuía cerca de 3 mil trabalhadores diretos e um mil indiretos.
O fechamento das lojas teve início em janeiro de 2013. Ao todo, o Grupo possuía cerca de 14 unidades entre hipermercados, supermercados e atacarejos (vendas no atacado e varejo).
A rede possuía, ainda, sua própria empresa de distribuição, a ABS Logística, localizada no Distrito Industrial de Cuiabá, mais precisamente na rodovia BR-364, sentido Cuiabá-Rondonópolis.
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