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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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DECISÃO

Ministro dá 90 dias para perícia em vídeos e reinterrogatório de Silval, filho e empresário

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Ministro dá 90 dias para perícia em vídeos e reinterrogatório de Silval, filho e empresário
O Ministro Luiz Fux do Supremo Tribunal em Brasília determinou em 27 de setembro o prazo de 90 dias para que a Polícia Federal realize perícias nas gravações entregues pelo ex-governador de Mato Grosso, Silva Barbosa, durante delação premiada. O material encaminhado incriminando personagens Políticos em Mato Grosso. Entre os citados está o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro.
 
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Fux determinou ainda o mesmo prazo para que os colaboradores premiados, além de Silval, Sílvio César Araújo, Genir Martelli, Rodrjgo da Cunha Barbosa e Pedro Jamil Nadaf sejam interrogados pela Polícia Federal.
 
“Os pedidos de diligências formulados pelo Procurador-Geral da República encontram-se fundamentados nos indícios de prática criminosa recolhidos, até o momento, nos autos”, afirmou o ministro em sua decisão. A delação de Pedro Jamil Nadaf também será encaminhada ao processo.
 
Os requerimentos foram solicitados no inquérito 4596, instaurado para apurar crimes praticados, em tese, por organização criminosa atuante, supostamente, no Governo do Estado de Mato Grosso. As investigações são desdobramento da denominada Operação Ararath.
 
Em sua colaboração premiada, o ex-governador de Mato Grosso revelou a existência de uma organização que teria praticado os crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa, obstrução de investigação criminal e outros delitos conexos.
 
Entre os citados, ainda sem provas gravadas em vídeo e áudio, está o ministro da Agricultura, Blairo Maggi.  Luiz Fux autorizou busca e apreensão nas residências de Blairo Maggi (em Brasília e em Rondonópolis) e em seu escritório em Cuiabá. Na mesma petição, foram autorizadas buscas e apreensões nas residências de outros seis suspeitos.
 
Além dos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, Maggi é investigado pela suposta prática de atos que caracterizam obstrução de investigação criminal, a fim de que não fossem produzidas provas em seu desfavor em relação aos demais crimes.
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