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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Exonerado hoje

STJ nega liberdade a coronel preso por atrapalhar investigação dos grampos

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

STJ nega liberdade a coronel preso por atrapalhar investigação dos grampos
O ministro Ribeiro Dantas, do Superior Tribunal de Justiça, negou pedido de liberdade feito pela defesa do coronel Airton Siqueira, preso desde o último dia 27, sob a suspeita de tentar obstruir as investigações sobre o esquema de grampos ilegais operados por policiais militares em Mato Grosso.
 
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A prisão foi mantida horas depois de o Diário Oficial publicar a exoneração do coronel do cargo de secretário de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh). Mesmo preso, ele permanecia no cargo e estava somente afastado das funções. A exoneração foi a pedido.
 
Em seu lugar entra o delegado Fausto Freitas, que estava comandando o Gabinete de Transparência e Combate à Corrupção.
 
Airton Siqueira Júnior foi preso na Operação Esdras, por determinação do desembargador Orlando de Almeida Perri, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), responsável pelo inquérito que investiga a suposta existência de escutas telefônicas ilegais, operacionalizadas no quartel do Comando Geral da Polícia Militar. Alem de Siqueira Júnior, outros sete suspeitos também foram presos, por ordem de Almeida Perri.
 
A ‘Operação Esdras’ também prendeu o ex-secretário a Casa Militar, coronel PM Evandro Alexandre Ferraz Lesco; sargento PM João Ricardo Soler e o major da PM Michel Ferronato. Outro que teve a prisão preventiva decretada foi o secretário de Segurança Pública (Sesp) e delegado, Rogers Jarbas.

Esquema dos Grampos
 
Reportagem do programa "Fantástico", da Rede Globo, revelou na noite de 14 de maio que a Polícia Militar em Mato Grosso “grampeou” de maneira irregular uma lista de pessoas que não eram investigadas por crime.
 
A matéria destacou como vítimas a deputada estadual Janaína Riva (PMDB), o advogado José do Patrocínio e o jornalista José Marcondes, conhecido como Muvuca. Eles são apenas alguns dos “monitorados”.
 
O esquema de “arapongagem” já havia vazado na imprensa local após o início da apuração de Fantástico.
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