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Terça-feira, 23 de abril de 2024

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Concluso para decisão

Esposa de Lesco, personal pede transferência para unidade militar para "resguardar integridade"

Foto: Reprodução

Esposa de Lesco, personal pede transferência para unidade militar para
A personal trainer Helen Christy Carvalho Lesco, mulher do coronel PM Evandro Alexandre Lesco, solicitou à Justiça a transferência dela para uma unidade militar, como acontece no caso onde policiais são presos ou para a base do Serviço de Operações Especializadas (SOE), que fica localizada na região do CPA, em Cuiabá.
 
A defesa da professora de educação física protocolou o pedido na 2ª Vara Criminal de Cuiabá no dia 29 de setembro, dois dias após a prisão dela e do marido, que é ex-secretário de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), na ‘Operação Esdras’, da Polícia Judiciária Civil (PJC). A alegação é que a transferência seria para “resguardar a integridade física da detenta”, que está na Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May, em Cuiabá.
 
A professora de educação física chamou a atenção da imprensa na terça-feira (03) por conta de um aplique de cabelo loiro avaliado em R$ 6 mil. Na penitenciária, Helen Lesco teria se negado à arrancá-lo, o que forçou a delegada Ana Cristina Felder a exigir explicações à Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh).
 
Helen foi presa no último dia 27 pela Polícia Judiciária Civil (PJC) após a deflagração da "Operação Esdras", por suposto envolvimento no esquema de grampos telefônicos no Estado. Assim como seu marido, o coronel Evandro Alexandre Lesco, ex-chefe da Casa Militar, Helen Lesco só irá se manifestar em juízo. Ela cumpre prisão preventiva há uma semana na Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May.
 
Em nota encaminhada à imprensa, a Sejudh esclarece que “não há definitivamente qualquer tratamento diferenciado além do que é previsto na legislação. A custodiada recebe o mesmo tratamento dispensado às demais reclusas”. Acrescenta também que “em relação ao recebimento de visitas, a custodiada tem direito a cadastrar até cinco pessoas, além dos seus advogados, conforme o que prevê o Procedimento Operacional Padrão do Sistema Penitenciário”.
 
Neste tempo que está presa, Helen Lesco recebeu visita de seus pais e do irmão nos dias permitidos (domingo e quarta-feira), além dos advogados. Na terça-feira (03), ela foi ouvida pela delegada Ana Cristina Feldner, que comando as investigações sobre os grampos ilegais em Mato Grosso.
 
Sobre os apliques de R$ 6 mil, a Sejudh explica que “aqueles que possuam qualquer objeto metálico (grampo ou prendedor), redes para fixação ou outro material que possa servir como arma ou para ocultar a entrada de ilícitos, são retirados por medida de segurança quando uma reclusa dá entrada na unidade prisional”.
 
“No caso da custodiada Helen, o aplique utilizado é do tipo fixo e fora colocado com cola rente ao couro cabeludo e a retirada do mesmo se dá com produto específico, para que não cause queda do cabelo natural e lesão capilar que pode levar à calvície. A vistoria foi realizada pela equipe de disciplina e segurança e direção da penitenciária feminina”, finaliza a nota.
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