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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Preso por grampos, Paulo Taques pede liberdade no Supremo Tribunal Federal

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Preso por grampos, Paulo Taques pede liberdade no Supremo Tribunal Federal
O ex-secretário de Casa Civil Paulo Taques requereu sua liberdade ao Supremo Tribunal Federal nesta segunda-feira (16).  

O primo do governador Pedro Taques foi detido no dia 27 de setembro, durante a operação Esdras, por suspeita de participação nos grampos supostamente executados por policiais militares em Mato Grosso.
 
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A referida operação foi desencadeada com base no depoimento prestado pelo tenente coronel da Policia Militar José Henrique Costa Soares.

Pedido de liberdade semelhante foi negado no Superior Tribunal de Justiça. No supremo, a questão será examinada pelo ministro Roberto Barroso.
 
A Esdras revelou um verdadeiro esquema criminoso para frear as investigações sobre interceptações ilegais e afastar o desembargador Orlando Perri do caso.
 
Conforme os autos, em depoimentos prestados por Soares “descortinou-se um sórdido e inescrupuloso plano” no intuito de interferir nas investigações policiais e macular a reputação do desembargador Orlando Perri em todos os inquéritos instaurados.

Segundo o processo, Costa Soares foi convocado para atuar como escrivão no inquérito do caso grampos. Logo da convocação, a suposta organização criminosa teria buscado sua cooptação.
 
Seria tarefa do tenente coronel a juntada de informações sobre Perri para provocar a suspeição do magistrado.
 
Conforme os autos, Paulo Taques foi um dos responsáveis por cooptar Soares. O ex-secretário, possuindo informações comprometedoras sobre o tenente coronel, teria munido a organização criminosa.
 
Na Operação Esdras, foram cumpridas medidas contra Paulo Taques, o coronel Airton Benedito de Siqueira Júnior, o ex-secretário de Estado Rogers Eizandro Jarbas, o corornel Evandro Aexandre Ferraz Lesco, o sargento João Ricardo Soler, o major pm Michel Ferronato, Helen Christy Carvalho Dias Lesco (esposa de Lesco), o empresario José Marilson da Silva e o advogado Marciano Xavier das Neves.
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