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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Ministro do STF nega pedido e ex-secretário Paulo Taques permanece preso em Cuiabá

Ministro do STF nega pedido e ex-secretário Paulo Taques permanece preso em Cuiabá
O  Supremo Tribunal Federal (STF) negou na noite de hoje, 18, liberdade ao ex-secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques. A decisão foi proferida pelo ministro Luis Roberto Barroso. Taques está preso desde o dia 27 de setembro acusado de obstruir as investiagações relativas a um esquema de interceptações telefônicas em Mato Grosso. Não há detalhes sobre a decisão judicial. 

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Este é o segundo pedido negado pela Justiça em face da liberdade do ex-secretário de Estado. No último dia 6, o ministro inistro Ribeiro Dantas, da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça, decidiu pela negativa quanto à solicitação da  liberdade em Habeas Corpus protocolizado por Taques.

Taques foi preso em consequência da Operação Esdras, que foi desencadeada com base no depoimento prestado pelo tenente coronel da Policia Militar José Henrique Costa Soares.
 
A Esdras revelou um verdadeiro esquema criminoso para frear as investigações sobre interceptações ilegais e afastar o desembargador Orlando Perri do caso.
 
Conforme os autos, em depoimentos prestados por Soares “descortinou-se um sórdido e inescrupuloso plano” no intuito de interferir nas investigações policiais e macular a reputação do desembargador Orlando Perri em todos os inquéritos instaurados.

Segundo o processo, Costa Soares foi convocado para atuar como escrivão no inquérito do caso grampos. Logo da convocação, a suposta organização criminosa teria buscado sua cooptação.
 
Seria tarefa do tenente coronel a juntada de informações sobre Perri para provocar a suspeição do magistrado. Conforme os autos, Paulo Taques foi um dos responsáveis por cooptar Soares. 

Nesta semana, o cabo Gerson Corrêa Júnior, preso acusado de participar do esquema de grampos ilegais em Mato Grosso, fez fortes revelações durante depoimento que tem como objetivo firmar um acordo de delação premiada. O PM confirmou que o ex-secretário da Casa Civil, Paulo Taques, fez o pagamento de R$ 50 mil ao coronel PM Evandro Lesco para bancar as interceptações e que os alvos seriam adversários políticos do governador José Pedro Taques (PSDB).
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