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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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NA PCE

Por liberdade, Arcanjo tenta provar que assassinatos não foram crimes hediondos

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Por liberdade, Arcanjo tenta provar que assassinatos não foram crimes hediondos
João Arcanjo Ribeiro deu mais um passo na busca por sua liberdade. A defesa do ex-bicheiro, patrocinada pelo advogado Zaid Arbid, requisitou à Segunda Vara Criminal de Cuiabá que seja suprimida a tipificação de crime hediondo na sua guia de execução penal.
 
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Casa o pedido alcance decisão favorável, Arcanjo alcançará progressão de regime. O requerimento foi encaminhado na quarta-feira (26) ao Ministério Público. A Vara Criminal aguarda parecer do órgão ministerial.
 
Em um dos casos, o ex-chefe do crime organizado em Mato Grosso foi condenado pela morte do empresário Domingos Sávio Brandão de Lima Júnior, fundador do jornal Folha do Estado. Arcanjo recebeu pena de 19 anos de prisão.
 
Arcanjo Também foi condenado a 44 anos de prisão pelo assassinato do radialista Rivelino Brunini. O homicídio ocorreu em 2002 em plena Avenida do CPA durante a guerra do poder da "máfia dos caça-níqueis".
 
A defesa do ex-bicheiro considera que a soltura deve ocorrer nos próximos meses.  O tempo na cadeia já poderia, conformes os advogados, gerar a progressão do regime.

Arcanjo foi inserido no sistema federal em agosto de 2007, quando sofreu transferência para a Penitenciária Federal de Campo Grande (MS), no mesmo dia da deflagração da operação “Arrego”, pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), que comprovou que mesmo de dentro da PCE ele continuava comandando o jogo do bicho.
 
Em abril de 2013 o ex-bicheiro seguiu para a Penitenciária Federal de Porto Velho (RO). Logo depois, foi encaminhado para o presídio de segurança máxima do Rio Grande do Norte.
 
Após decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso que determinou no mês de agosto a transferência para Mato Grosso, Arcanjo desembarcou em Cuiabá no dia 14 de setembro.

O comendador foi escoltado do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, à Penitenciária Central do Estado (PCE) por agentes do Setor de Operações Especiais (SOE) e deu entrada no raio 5.
 
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