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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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GRAMPOLÂNDIA

Após ser citada, Virgínia Mendes pede ao STJ cópia de investigações e estuda processo contra deputada

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Após ser citada, Virgínia Mendes pede ao STJ cópia de investigações e estuda processo contra deputada
A ex-primeira dama de Cuiabá, Virgínia Mendes, afirmou na manhã deste sábado, 28, que irá requisitar ao Superior Tribunal de Justiça de Mato Grosso (STJ) que cópia dos inquéritos que apuram os grampos ilegais em Mato Grosso. A medida foi anunciada pela esposa do ex-prefeito Mauro Mendes depois da veiculação da informação de que ela teria dito acesso às interceptações telefônicas ilegais promovidas contra a deputada estadual Janaína Riva (PMDB) e compartilhado seu conteúdo com colunistas sociais. Em depoimento à Polícia Civil a parlamentar reiterou a informação. 

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Ainda segundo a nota: "o objetivo é poder ter conhecimento das acusações feitas à Virginia Mendes para instrução de ações indenizatória contra a deputada".

A informação sobre o acesso as informações  consta em relatório das investigações antes do procedimento ser avocado  pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Mauro Campbell Marques.

Ainda segundo a assessoria de Mendes, a defesa da ex-primeira-dama de Cuiabá, Virginia Mendes, a petição será protocolizada na segunda-feira (30). Ela também irá requisitar  o depoimento da deputada estadual Janaina Riva.

Entenda:

Reportagem do programa Fantástico, da Rede Globo, revelou na noite de 14 de maio que a Polícia Militar em Mato Grosso “grampeou” de maneira irregular uma lista de pessoas que não eram investigadas por crime nenhum no Estado. A matéria destaca como vítimas a deputada estadual Janaína Riva (PMDB), o advogado José do Patrocínio e o jornalista José Marcondes, conhecido como Muvuca. Eles são apenas alguns dos “monitorados”, dentre médicos, empresários, funcionários públicos etc. 

Em decorrência da investigação perante a PJC, ex-secretários de Direitos Humanos, Airton Siqueira, da Casa Militar, Evandro Lesco e da Secretaria de Segurança, Rogers Jarbas, foram presos. A pedido do governador do Estado, Pedro Taques, o caso é investigado no STJ. 
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