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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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REPARAÇÃO

Familiares das 9 vítimas na chacina de Colniza buscam indenização de R$ 2,4 milhões

Foto: Reprodução

Familiares das 9 vítimas na chacina de Colniza buscam indenização de R$ 2,4 milhões
Familiares das nove pessoas mortas em abril durante a Chacina de Colniza propuseram ação civil no dia 24 de outubro buscando indenização no valor de R$ 2,4 milhões.
 
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Os autos elaborados com auxílio da defensoria pública foram entregues ao juiz Ricardo Frazon Menegucci, da Vara única daquele município.
 
Foram acionados na esfera civil os réus no processo criminal:  Valdelir João de Souza (conhecido como “Polaco Marceneiro” e apontado como o mandante), Pedro Ramos Nogueira (vulgo “Doca”), Paulo Neves Nogueira, Ronaldo Dalmoneck (o “Sula”) e Moisés Ferreira de Souza (conhecido como “Sargento Moisés” ou “Moisés da COE”).
 
Segundo investigação, Pedro Ramos, Paulo Neves, Ronaldo Dalmoneck e Moisés Ferreira integram um grupo de extermínio denominado “os encapuzados”, conhecidos na região de Colniza como “guachebas”, ou matadores de aluguel e foram contratados por Valdelir João com a finalidade de praticar crimes.
 
No dia da chacina, os guachebas foram até a Linha 15, munidos de armas de fogo e arma branca, onde executaram Francisco Chaves da Silva, Edson Alves Antunes, Izaul Brito dos Santos, Alto Aparecido Carlini, Sebastião Ferreira de Souza, Fábio Rodrigues dos Santos, Samuel Antonio da Cunha, Ezequias Satos de Oliveira e Valmir Rangel do Nascimento. A linha 15 compõe a localidade de Taquaruçu do Norte (zona rural a 230 Km de Colniza). 
 
A ação proposta com o auxílio da defensoria busca reparar todos os danos físicos e morais sofridos. “Diante do assassinato das citadas vítimas, suas companheiras, esposas, filhos, filhas, irmãos, irmãs, mães e pais, ou seja, demais parentes, ficaram em uma situação psicológica, social e econômica bastante prejudicada, pois cada vítima ajudava no sustento de sua família”, salienta o processo.

Após levantamento dos bens em nome dos réus na ação penal, foi requerido liminarmente na ação civil o bloqueio de R$ 2,4 milhões. Caso deferido, fazendas serão seqüestradas.
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