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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Procuradora-Geral da República afirma que Antonio Joaquim atuou em organização criminosa

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Procuradora-Geral da República afirma que Antonio Joaquim atuou em organização criminosa
Raquel Dodge, procuradora-Geral da República, emitiu no dia 7 de novembro manifestação contrária aos pedidos dos conselheiros afastados do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE) para que fossem reconduzidos aos cargos.
 
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Conforme informações divulgadas pelo jornal Diário de Cuiabá, o documento entregue ao Supremo Tribunal Federal afirma que Antônio Joaquim seria integrante da organização criminosa liderada pelo ex-governador Silval Barbosa (PMDB). 

"Para tanto, ele dissimulou o montante recebido pela venda de imóvel rural de sua propriedade, ciente da origem criminosa de tal quantia, ocultando, ainda, o real comprador do imóvel, o que demonstra sua intensa participação como integrante da organização criminosa", diz trecho
 
A manifestação foi encaminhada no dia 7 de novembro ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux.
 
Durante a operação Malebouge, em setembro. o ministro autorizou a realização de busca e apreensão em domicílio e deferiu o afastamento cautelar de cinco conselheiros do Tribunal de Contas do Mato Grosso – José Carlos Novelli, Antônio Joaquim Moraes, Waldir Júlio Teis, Walter Albano da Silva e Sérgio Ricardo de Almeida, investigados pela prática dos delitos de corrupção passiva, sonegação de renda, lavagem de dinheiro e organização criminosa. As investigações apontam que o então presidente do Tribunal de Contas, José Carlos Novelli, teria condicionado a continuidade das obras da Copa do Mundo de 2014 ao pagamento de R$ 53 milhões em propina para os conselheiro
 
Em seu parecer, Dodge ainda afirma que "o depoimento de colaboradores e os documentos coligidos durante as investigações corroboram os indícios das atividades ilícitas praticadas pelos agravantes, como a participação de Antônio Joaquim Moraes Rodrigues Neto em negócio simulado para ocultar valores desviados de crimes contra a administração pública, praticados pelo então chefe do poder executivo estadual".

A Malebouge foi baseada na delação premiada do ex-governador Silval Barbosa.
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