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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Ministro responsável por grampos autoriza ida de Jarbas à sede da PJC; major terá contato com esposa

Ministro responsável por grampos autoriza ida de Jarbas à sede da PJC; major terá contato com esposa
Ministro Mauro Campbbel Marques, do Superior Tribunal de Justiça, concedeu no dia 1º de dezembro autorização ao ex-secretário de Segurança de Mato Grosso, Rogers Elizandro Jarbas, para comparecimento à sede da Academia de Polícia Judiciária Civil do Mato Grosso no dia 7 de dezembro.

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Jarbas, investigado por grampos ilegais,  apresentará trabalho de conclusão de pós-graduação em Segurança Pública.

A autorização flexibiliza medida cautelar imposta em outubro. Na ocasião, restou decidido que os investigados por grampos não poderiam freqüentar órgãos governamentais ou manter contato com servidores.
 
O ex-secretário não foi o único beneficiado. O major Michel Ferronato, também citado no caso dos grampos, recebeu no dia 1 de dezembro autorização para manter contato com sua esposa, servidora efetiva do Estado de Roraima cedida ao Estado do Mato Grosso com o cargo comissionado na Secretaria de Segurança Pública.
 
Jarbas e Ferronato foram presos em consequência da Operação Esdras. A referida operação foi desencadeada com base no depoimento prestado pelo tenente coronel da Policia Militar José Henrique Costa Soares.
 
A Esdras revelou um verdadeiro esquema criminoso para frear as investigações sobre interceptações ilegais e afastar o desembargador Orlando Perri do caso.
 
As prisões foram revogadas após o Superior Tribunal de Justiça avocar os autos. O envio dos processos foi determinado após pedido do governador Pedro Taques, também citado nas investigações.
 
Já no dia 29 de novembro, o ministro negou revogação de medidas cautelares do coronel Ronelson Barros.
 
A negativa foi justifica visto que Mauro Campbbel Marques enviou a ação em que Ronelson é citado à Justiça Militar em Mato Grosso.
 
O caso

Reportagem do programa "Fantástico", da Rede Globo, revelou na noite de 14 de maio que a Polícia Militar em Mato Grosso “grampeou” de maneira irregular uma lista de pessoas que não eram investigadas por crime.
 
A matéria destacou como vítimas a deputada estadual Janaína Riva (PMDB), o advogado José do Patrocínio e o jornalista José Marcondes, conhecido como Muvuca. Eles são apenas alguns dos “monitorados”.

O esquema de “arapongagem” já havia vazado na imprensa local após o início da apuração de Fantástico.
  
Barriga de aluguel
 
Os grampos foram conseguidos na modalidade “barriga de aluguel”, quando investigadores solicitam à Justiça acesso aos telefonemas de determinadas pessoas envolvidas em crimes e no meio dos nomes inserem contatos de não investigados.

Neste caso específico, as vítimas foram inseridas em uma apuração sobre tráfico de drogas.
 
 
 
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