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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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liberdade de extorsão

Selma mantém proibição para que jornalistas acusados de extorsão não publiquem sobre Silval

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Selma mantém proibição para que jornalistas acusados de extorsão não publiquem sobre Silval
A magistrada Selma Rosane Arruda, da Vara de Combate ao Crime Organizado de Cuiabá, negou no dia 12 de dezembro pedido dos jornalistas Max Feitosa Milas e Maykon Feitosa Milas que buscavam autorização para publicações de notícias envolvendo o ex-governador Silval Barbosa. Selma também negou pedido de Max para a realização de uma viagem a Fortaleza.
 
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Maykon e Max são réus em processo por extorsão e coação. Ambos são acusados de utilizar a imprensa para extorquir políticos e empresários em Mato Grosso. Silval Barbosa consta como uma das vítimas.
 
A medida cautelar de proibição de veiculação de notícias envolvendo as vítimas do processo foi imposta como substituição a possíveis prisões preventivas.  
 
Em sua decisão, Selma afirmou que não houve mudança significativa que garanta a não continuidade das supostas extorsões. “A medida ainda se faz extremamente necessária. Veja que mesmo sem autorização judicial, os acusados fizeram publicação no jornal ‘Centro-Oeste Popular’ de notícias em que afirmam que a vítima Silval Barbosa ‘mentiu descaradamente em processo’”, explicou a juíza.
 
Quanto a negativa de viagem, Selma Arruda salientou que a possibilidade de o acusado em “viajar livre ou regularmente”, mesmo que com autorização judicial, poderia tornar incompatíveis as medidas cautelares impostas.
 
No processo, foram denunciados ainda Antônio Carlos Millas de Oliveira, Naedson Martins da Silva e Haroldo Ribeiro de Assunção.
 
As investigações apontam que os suspeitos coagiam as vítimas, que eram obrigadas a pagar quantias vultuosas, entre R$ 100 a 300 mil, para não terem informações divulgadas nos veículos sobre supostas irregularidades em contratos administrativos, corrupção ativa e passiva, entre outras negociatas.
 
Segundo o Ministério Público, o grupo agia há vários anos e o valor cobrado variava, dependendo da capacidade econômica de cada vítima.
 
Ficou constatado, ainda segundo o órgão ministerial, que os jornalistas acessavam, de dentro das suas empresas, dados sigilosos da base do ISS da Prefeitura Municipal, utilizando login e senha de servidores públicos.

O pai

Antônio Carlos Millas, pai de Maykon e Max, está sob monitoramente de tornozeleira. Ocorre que o equipamento não emite sinal desde o dia 27 de novembro. Selma intimou o jornalista para que compareça à Vara de Combate ao Crime Organizado. M 
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