O Ministério Publico de Mato Grosso denunciou supostos nove integrantes de uma organização criminosa envolvida em vários roubos na cidade de Várzea Grande e interior do estado. O bando foi desmantelado pela operação "Coercere", ainda em 2017. O recebimento do processo será examinado pela Sétima Vara Criminal de Cuiabá.

Leia mais:
Consumidor em MT: Bradesco, Claro, Energisa, Vivo e OI são responsáveis por 40% das ações
 
Segundo o órgão ministerial, o grupo roubou e furtou mais de 20 residências e empresas, em Várzea Grande e interior.  
 
A petição inicial afirma que os suspeitos Carlos Eduardo da Silva, conhecido por "Dudu", assim como Jefferson dos Santos Souza, o "Perna", estavam no topo da organização.
 
Como líderes, os dois  comandavam os "soldados" do crime, que eram gerenciados pelo comparsa Rafael Santos da Cruz Magalhães, que possui quatro condenações na Justiça e estava no regime semiaberto.
 
Os três decidiam os locais do cometimento dos crimes, por quanto recenderiam cada produto furtado ou roubado, e o repasse para cada integrante do grupo criminoso.
 
Jefferson, segundo as investigações, fornece total suporte ao bando, desde o transporte ao local até o monitoramento das imediações, como objetivo de proteger os comparsas e avisar da aproximação da polícia.
 
Os integrantes também se revezavam nas ações criminosas, ora na linha de frente, executando, ora na retaguarda, providenciando o transporte, monitorando e viabilizando os compradores para os produtos subtraídos.
 
Os demais denunciado: Marllon Ribeiro da Silva, Natan Ferreira Martins, Matheus Ferreira Gomes, Robert Vinícius Santos da Cruz Magalhães, Maycon Feliphe Araujo Costa, Wiverson Romário Teixeira. Todos com passagens criminais. Entre os antecedentes estão: roubos, furtos, tráfico de drogas, estelionato, adulteração, uso de documento falso, falsificação de documentos, porte ilegal de arma de fogo.