A magistrada Selma Rosane Arruda, da Sétima Vara Criminal, recebeu no dia 1 de fevereiro as apelações em processo criminal do empresário Alan Ayoub Malouf e do engenheiro eletricista Edézio Ferreira da Silva.
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Os nomes foram condenados por organização criminosa e corrupção passiva em processo proveniente da terceira fase da Operação Rêmora, denominada “Grão Vizir”.
Alan foi condenado a 11 anos e 1 mês de prisão, enquanto Silva recebeu pena de 3 anos e 6 meses de reclusão. Ainda buscando por inocência, os processos serão repassados ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
O processo foi montado após depoimentos do empresário Giovani Guizardi, alvo da 1ª fase da Rêmora.
Em depoimento aos agentes do Gaeco (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado), o colaborador revelou que o esquema tinha como objetivo principal “ressarcir” Malouf em R$ 10 milhões aplicados na campanha do governador Pedro Taques (PSDB), em 2014.
O Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por meio do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), deflagrou a Operação Rêmora com o objetivo de exterminar uma organização criminosa que cobrava propinas relativas em contratos firmados pela Secretaria de Estado de Educação.
O MPE salienta que 23 licitações orçadas em mais de R$ 56 milhões lançadas pela Seduc sofreram influência do grupo criminoso.