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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Operação Bereré

Eder chama MP de "irresponsável" por acusações contra filho e esposa e promete tomar providências jurídicas

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Eder chama MP de
O ex-secretário estadual de Fazenda Eder Moraes emitiu uma nota nesta terça-feira (20), mostrando-se indignado com o Ministério Público de Mato Grosso por "expor" a sua esposa, Laura Tereza da Costa Dias, e o seu filho, Eder Moraes Dias Júnior, ao pedir a prisão de ambos por suposto envolvimento em um esquema de fraudes e desvio de dinheiro no Departamento Estadual de Trânsito (Detran).

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O filho e a esposa de Moraes foram alvos da Operação ‘Bereré’ da Delegacia Fazendária (Defaz) e do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) deflagrada na manhã desta segunda-feira (19).

Para o ex-secretário, o Núcleo de Ações de Competência Originária (NACO) e o Ministério Público Estadual (MPE) foram irresponsáveis por acusarem os seus familiares sem qualquer elemento probatório e deixou a entender que está sendo perseguido.

“Infelizmente alguns membros do MP/MT têm cometido erros primários e injustificáveis que devem ser apurados pelo CNMP. É inconcebível a ideia de que alguns membros do MP possam agir de forma incompatível com o cargo, mediante acusações levianas, as quais só podem encontrar guarida na perseguição notadamente pessoal, e não sejam responsabilizados, no mínimo, disciplinarmente”, diz um trecho.

Na nota, ele também explica que sua esposa e seu filho passaram a constar como sócios da empresa HM Comércio de Combustíveis a partir de março de 2017, quase um ano depois do período aos fatos imputados pelo Ministério Público.

O ex-secretário ainda informou que seus advogados irão tomar providências no intuito de reparar os danos sofridos pelos seus familiares.

A esposa e o filho de Eder Moraes, conforme o MP são sócios da empresa HM Comércio de Combustíveis LTDA que mantém intensa movimentação financeira com o deputado estadual José Botelho, apontado como um dos líderes da organização criminosa que cometeu os delitos no Detran.

O Ministério Público também pediu para que ambos fossem presos na operação de ontem, porém o pedido foi negado pelo desembargador José Zuquim Nogueira.

Veja a nota

Relativamente à OPERAÇÃO BERERÉ, desencadeada pelo MINISTÉRIO PÚBLICO DE MT - NACO/GAECO, em que de forma irresponsável, descabida, atabalhoada e lacônica, atribui responsabilidades indevidas e acusações desprovidas de qualquer elemento probatório mínimo a pessoas sabidamente inocentes, sem qualquer relação com os fatos apurados, jogando seus nomes na lama perante a opinião pública de forma covarde e cruel, sem qualquer cuidado mínimo exigido pelo cargo de promotor/procurador de justiça, tudo com intuito de buscar espetáculo midiático. Infelizmente alguns membros do MP/MT tem cometido erros primários e injustificáveis que devem ser apurados pelo CNMP. É inconcebível a ideia de que alguns membros do MP possam agir de forma incompatível com o cargo, mediante acusações levianas, as quais só podem encontrar guarida na perseguição notadamente pessoal, e não sejam responsabilizados, no mínimo, disciplinarmente.

Diante a minha indignação, me senti no dever de informar a toda sociedade civil organizada que LAURA TEREZA DA COSTA DIAS e ÉDER DE MORAES DIAS JUNIOR, minha esposa e filho, foram citados na operação apenas por constarem como sócios da empresa HM COMÉRCIO DE COMBUSTÍVEIS, adquirida em 11 de Março de 2013, sendo que os fatos imputados pelo MP/MT remotam à data de 08.07.2011 a 22.02.2013, ou seja, antes da aquisição pelos atuais sócios e em período que os administradores da referida empresa eram outras pessoas. Logo, não cabe aos dois absolutamente qualquer responsabilidade com os fatos apurados na citada operação.

Por fim, devo reconhecer que o Poder Judiciário de Mato Grosso mostrou mais uma vez isonomia e destreza ao indeferir os descabidos pedidos de prisão do MP/MT. Nossos advogados irão tomar as devidas providências no intuito de reparar o dano sofrido por minha família.



ÉDER DE MORAES DIAS


 
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