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Grampolândia Pantaneira: juiz ouve delegados e aguarda presença de governador

08 Mar 2018 - 11:30

Da Redação - Paulo Victor Fanaia Teixeira

Foto: Ilustração

Grampolândia Pantaneira: juiz ouve delegados e aguarda presença de governador
O juiz da 11ª Vara Criminal Militar, Murilo Mesquita, retoma às 8h30 desta sexta-feira (09) a ação penal que julga os policiais militares acusados de compor o esquema de interceptações ilegais intitulado "Grampolândia Pantaneira". Na ocasião, deverão ser ouvidos delegados e ex-secretários de Estado, na qualidade de testemunhas de defesa do cabo Gerson Corrêa Júnior.

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Na ocasião serão ouvidos os delegados da Polícia Judiciária Civil (PJC) Flávio Stringuetta, Alana Derlene Cardoso e Alessandra Saturnino de Souza Cozzolino. Ainda, o ex-secretário de Estado de Segurança Rogers Jarbas. 

Em substituição ao ex-chefe da Casa Civil Paulo Taques, a defesa de Gerson arrolou como testemunha a ex-servidora comissionada do Estado Tatiane Sangali. 

Também deverão testemunhar: Yara Yasanne Gonçalves, Alexandre Bustanmante, José Conceição dos Santos Arruda e Rafael Meneguine (em substituição à delegada da PJC Ana Cristina Feldner).

Podem ser ouvidos, por fim, o promotor chefe do Grupo de Atuação Em Combate ao Crime Organizado (Gaeco) Marcos Bulhões e o governador do Estado, Pedro Taques. 

São réus no processo o ex-comandante da Polícia Militar, coronel Zaqueu Barbosa; os coronéis Ronelson Barros e Evandro Lesco, ex-chefe e ex-adjunto da Casa Militar, coronel Januário Batista; e o cabo Gérson Correa Júnior, o único que ainda permanece detido.
 
A última audiência foi realizada no dia 02 de março e foi marcada pelas afirmações feitas pelo coronel Nerci Adriano Denardi. Ele revelou qu a Cúpula da PM não tomou conhecimento da criação do Núcleo de Inteligência da PM. Que sua criação, se de fato houve, foi ao arrepio da lei, sem formalidade e sem conhecimento dos demais coronéis da PM. "Se foi criado, foi clandestinamente?", sugere o juízo. A testemunha concorda. "Se foi criado, sim...". 
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