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CRIME BÁRBARO

Júri condena a 30 anos de prisão gari que sequestrou, estuprou e matou menina de nove anos

20 Mar 2018 - 16:47

Da Redação - Paulo Victor Fanaia Teixeira

Foto: Reprodução

Esta é a segunda vez que o réu estupra uma criança.

Esta é a segunda vez que o réu estupra uma criança.

Jeverson Aparecido da Cruz, o gari sequestrou, estuprou, assassinou por enforcamento e ocultou o cadáver da pequena Kimbili Retiéli Freitas Sales, de 9 anos, foi condenado pelo Júri Popular, no Fórum da Capital, na tarde desta terça-feira (20): 30 anos de reclusão em regime fechado, sem apelo em liberdade.

Esta é a segunda condenação da Justiça contra Jeverson Aparecido da Cruz por estupro de criança.  Kimbili foi morta em 22 de março de 2014 e seu corpo foi encontrado somente 72 horas depois, abandonado em um lixão da cidade de Paranatinga (a 255 km de Cuiabá).

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Na condenação passada, o réu estuprou uma criança de seis anos de idade, em Várzea Grande, na década passada. Ele chegou a ser condenado a sete anos de prisão, dos quais cumpriu apenas um em regime fechado. Atualmente, gozava de liberdade, desde o dia 7 de dezembro de 2012.

Neste segundo crime, Jeverson Aparecido da Cruz foi Condenado por homicídio duplamente qualificado, em concurso material com estupro de vulnerável e ocultação de cadáver. Foi negado o apelo em liberdade.

Conforme o MPE, o réu estuprou a criança de apenas 09 anos, matou-a para assegurar a impunidade do crime e, em seguida, ocultou o seu corpo, jogando-o em um matagal nas proximidades do local do estupro. Em razão da grande repercussão foi pedido o desaforamento da Comarca de Paranatinga, vindo a ser encaminhado para a Comarca de Cuiabá.

De acodo com a acusação, a menina foi sequestrada em sua casa, no bairro Colina Verde, onde acontecia um churrasco pelo gari Jeverson. Jeverson está detido na penitenciária Major Eldo Sá, a unidade é popularmente conhecida como ‘Mata Grande’, em Rondonópolis. 

Horas após ser preso, revoltados com a brutalidade do crime, os moradores da cidade foram para porta da cadeia pública no intento de conseguir retirar o preso e linchá-lo em seguida. Um dos portões da unidade prisional chegou a ser danificado por conta da ação. Por medida de segurança, ele foi remanejado para outro município. 

Para dar continuidade aos procedimentos legais do processo, o juiz substituto Alcindo Peres da Rosa encaminhou ofício à Delegacia de Paranatinga para que encaminhe com urgência os laudos do local do crime, de conjunção carnal e de necropsia.
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