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VISANDO ELEIÇÕES

TJ autoriza aposentadoria de juíza Selma Rosane Arruda

27 Mar 2018 - 12:15

Da Redação - Paulo Victor Fanaia Teixeira

Foto: Rogério Florentino/OlharDireto

Selma Rosane Arruda

Selma Rosane Arruda

Aposentou-se nesta terça-feira (27) a magistrada Selma Rosane dos Santos Arruda, que atuava na Sétima Vara Criminal de Cuiabá. O ato foi assinado nesta manhã pelo presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) Rui Ramos Ribeiro. 

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Ao decidir pela sua aposentadoria, a magistrada visa a possibilidade de atuar em outra frente: a da política, disputando as eleições de 2018. Ela tem o dia 07 de abril como prazo final para decidir se filia em algum partido. 

A magistrada ganhou notoriedade por atuar contra o crime organizado no Estado e expedir ordens de prisões a ex-governadores, ex-deputados e secretários de Estado.

Política:


Em recente entrevista ao Olhar Direto, a juíza afirmou já estar conversando com vários partidos e que deve bater o martelo se irá se filiar a algum deles para a disputa da eleição até o fim de março. Ela também destacou que só irá topar fechar com uma sigla que dê liberdade para posicionamento e independência, fatos que a fizeram ter destaque no Poder Judiciário.

A magistrada está sendo cotada para ser pré-candidata ao Senado e vem conversando com vários partidos. Nos bastidores muitos já dão como certa sua filiação ao PSL do pré-candidato a presidência Bolsonaro, que em Mato Grosso está sendo comandado pelo deputado federal Victório Galli e pelo pré-candidato ao Governo, Dilceu Rossato. A juíza já protocolou o seu pedido de aposentadoria do Poder Judiciário tem até o dia 7 de abril para se filiar a um partido.

De acordo com ela, um dos motivos para ingressar na política seria para continuar a combater a corrupção, agora de uma outra maneira.

“Você sabe o que me atrai mais? Combater a corrupção. Então eu vou falar uma coisa, de coração, se for ser vereadora lá em uma cidade bem pequena, se lá eu puder fiscalizar as contas daquele município, eu vou com muita honra”, afirmou.

Se candidatando ou não, a juíza afirma que seu objetivo será este, independente da área em que for atuar, o que ela só deve decidir na semana que vem.

“A gente precisa pensar em uma coisa muito mais global do que simplesmente combater a corrupção. Ás vezes quando você está tratando de um outro assunto, indiretamente serve para esta finalidade também, mas é uma reflexão bem profunda que eu só vou poder fazer a partir do momento em que eu decidir para onde exatamente eu vou”.
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