O atropelamento ocorreu na Avenida Miguel Sutil, região do bairro Cidade Verde, em Cuiabá. Letícia estava em um Jeep Compass, com o marido, e ambos fugiram sem prestar socorro à vítima. Na mesma noite, ela acabou sendo presa, mas foi solta dois dias depois, por decisão do relator, Perri.

Apesar do relaxamento permitido pelo TJ, Letícia deverá comparecer todo mês em juízo para informar e justificar atividades; não frequentar bares, casas de jogos, boates e congêneres; não portar armas e não ingerir bebidas alcoólicas; não fazer uso de substância entorpecente e não se envolver em outro fato criminoso.

"No caso dos autos, a despeito das censuráveis condutas imputadas à paciente, com destaque para a odioso, porém, corriqueiro, hábito de conduzir veículo automotor após a ingestão de bebida alcoólica, provocando mortes e incontáveis tragédias, fato é que não ficou evidenciada, a meu sentir, a aduzida periculosidade concreta da paciente, a autorizar a manutenção de sua custódia cautelar", avaliou o desembargador, em 16 de abril, ao libertar a médica.