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OPERAÇÃO BERERÉ

STJ nega liberdade a empresário suspeito de corrupção no Detran

21 Jun 2018 - 10:50

Da Redação - Paulo Victor Fanaia Teixeira

Foto: Rogério Florentino/OlharDireto

STJ nega liberdade a empresário suspeito de corrupção no Detran
A ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Maria Thereza de Assis Moura, negou habeas corpus a Roque Anildo Reinheimer, sócio da empresa Santos Treinamento e preso preventivamente pela "Operação Bereré - Bônus".

A "Bônus" é beseado nos documentos e depoimentos da operação anterior, a "Bereré", e tem por objetivo desmantelar organização criminosa instalada no Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT) para desvio de (até o momento) cerca de R$ 30 milhões, entre 2009 e 2015. 

A decisão liminar foi proferida na manhã desta quinta-feira (21).

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Roque Anildo Reinheimer, segundo as investigações, integra o núcleo de operações da organização criminosa e têm a incumbência de fazer acontecer as tramas ilícitas por ela engendradas. Ele é apontado como uma das peças centrais da trama ilícita operada no Detran-MT.

Operação Bereré:
 
A ‘Bereré’, que agora chega à sua segunda fase, iniciou com a colaboração premiada do ex-presidente do Detran-MT, Teodoro Lopes, o “Doia". Dentre as informações prestadas por Doia, consta suposto esquema de cobrança de propina com uma empresa que prestava serviços de gravame - um registro do Detran.
 
Na primeira fase, os mandados foram cumpridos na Assembleia Legislativa de Mato Grosso e na casa de Savi e Eduardo Botelho (DEM). O ex-deputado federal Pedro Henry é alvo também. O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Eduardo Botelho (DEM), é outro investigado.
 
O governador Pedro Taques (PSDB) decretou a intervenção do Estado no contrato que o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) havia firmado com a EIG Mercados para registro dos contratos de financiamento de veículos com cláusula de alienação fiduciária, de arrendamento mercantil, de compra e venda com reserva de domínio ou de penhor no Estado. A empresa foi alvo da ‘Operação Bereré’ e é apontada como pivô do esquema que teria desviado R$ 27,7 milhões.
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