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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

Notícias | Criminal

Caso Danilo Campos

Após ver corpo de personal, réu fez compras e jantou com pivô para informar morte, diz DHPP

03 Jul 2018 - 14:10

Da Redação - Wesley Santiago / Da Reportagem Local - Paulo Victor Fanaia

Foto: Olhar Direto

Após ver corpo de personal, réu fez compras e jantou com pivô para informar morte, diz DHPP
O empresário Guilherme Dias de Miranda, apontado como o responsável por mandar matar o personal trainer, Danilo Campos, em novembro de 2017, foi até um supermercado localizado na avenida Miguel Sutil e foi o responsável por dar a notícias da morte de Danilo para sua esposa e amante da vítima, Ane Lise Hovoruski, enquanto eles jantavam em uma espetinho de Cuiabá.

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A informação foi repassada por um investigador da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), durante depoimento nesta sexta-feira (29), no Fórum de Cuiabá. O integrante da investigação narra que após verificar o assassinato, ainda na avenida, Guilherme teria ido a um supermercado na Miguel Sutil, próximo do local do crime.
 
Depois, Guilherme e a esposa foram até um espetinho, onde estavam jantando. Em dado momento, o empresário abriu o celular e teria dito à Ane Lise o seguinte: “Fica vendo, que vai aparecer algo que quero que você leia". Quando apareceu em uma rede social que o personal havia sido morto, ele disse: “Está vendo aí? Lavei meu orgulho", brincou Guilherme, conforme relato da própria amante de Danilo.
 
O crime
 
O crime correu em uma distribuidora no bairro Duque de Caxias, em Cuiabá, por volta das 21h20 do dia 8 de novembro do ano passado. Populares disseram aos militares que viram dois homens em uma motocicleta alta se aproximarem e o garupa efetuar os disparos contra o personal trainer Danilo Campos.
 
A polícia apurou que Guilherme Dias de Miranda seria o mandante do assassinato. Ele usava documentos falsos para se esconder, junto com Walisson. A ex-esposa de Guilherme chegou a ser presa, mas foi solta por colaborar com a polícia. na cidade de Foz do Iguaçu (PR) e, em Cuiabá, colaborou no interrogatório e esclareceu o que ainda restava do crime, sendo solta em seguida. A pivô do caso afirmou que era ameaçada pelo ex-companheiro, Guilherme.
 
No dia 9 de março, cerca de quatro meses após o crime, Guilherme e Walisson foram presos em uma ação conjunta da Polícia Civil de Mato Grosso com a de São Paulo. Os dois estavam com passagens compradas para fugir do Brasil.
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