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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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ACUSAÇÃO

MPE corrige denúncia e diz que terceiro suspeito foi quem assassinou personal trainer

15 Ago 2018 - 08:30

Da Redação - Paulo Victor Fanaia Teixeira

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

MPE corrige denúncia e diz que terceiro suspeito foi quem assassinou personal trainer
O promotor Jaime Romaquelli, do Ministério Público Estadual (MPE), corrigiu no último dia 06 a denúncia referente à morte do personal trainer Danilo Campos. A acusação reforçou a tese de que o réu Walisson Magno de Almeida era o responsável por pilotar a motocicleta que conduziu pistoleiro ainda não identificado ao encontro da vítima.

O personal foi assassinado em 08 de novembro de 2017
, na Avenida General Ramiro de Noronha. 

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"Ato contínuo, Wallison Magno, com auxílio de agente ainda não identificado, o qual pilotava a motocicleta usada no crime, acompanhado por Guilherme (que se deslocava em seu próprio veículo), surpreendeu a vítima Danilo no momento em que este desembarcava de seu automóvel, na Avenida General Ramiro de Noronha, onde Wallison posicionou a motocicleta de maneira que pudessem desferir os disparos que atingiram a vítima Danilo e que causaram os ferimentos que motivaram a sua morte (cf. laudo de necropsia de fls. 97/114). Enquanto isso, o denunciado Guilherme, em seu veículo, permanecia nas proximidades controlando para que o crime ocorresse conforme o planejado", adita a denúncia o promotor Romaquelli.

O crime por volta das 21h20 do dia 8 de novembro do ano passado. Populares disseram aos militares que viram dois homens em uma motocicleta alta se aproximarem e o garupa efetuar os disparos contra o personal trainer Danilo Campos.

A polícia apurou que Guilherme Dias de Miranda seria o mandante do assassinato. Ele usava documentos falsos para se esconder, junto com Walisson. A ex-esposa de Guilherme chegou a ser presa, mas foi solta por colaborar com a polícia na cidade de Foz do Iguaçu (PR) e, em Cuiabá, colaborou no interrogatório e esclareceu o que ainda restava do crime, sendo solta em seguida. A pivô do caso afirmou que era ameaçada pelo ex-companheiro, Guilherme.
 
No dia 9 de março, cerca de quatro meses após o crime, Guilherme e Walisson foram presos em uma ação conjunta da Polícia Civil de Mato Grosso com a de São Paulo. Os dois estavam com passagens compradas para fugir do Brasil.
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