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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Réus na Rêmora

Ex-servidor da Seduc, detido por suposta ameaça a ex-secretário tem prisão revogada

Foto: Reprodução

Ex-servidor da Seduc, detido por suposta ameaça a ex-secretário tem prisão revogada
O ex-servidor da secretaria de Estado de Educação (Seduc), Fábio Frigéri, detido desde o mês de junho no Centro de Ressocialização de Cuiabá, teve sua prisão revogada pela Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT) na tarde desta quarta-feira (15). O alvará de sua soltura deve ser expedido pelo juiz Jorge Luiz Tadeu Rodrigues, da 7ª Vara Criminal.

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Frigeri figura como um dos réus em um esquema de direcionamento de licitação a empreiteiros, que envolvia o pagamento de propinas em obras de escolas em Mato Grosso, nos primeiros dos primeiros anos da gestão do governador Pedro Taques (PSDB).

Ele chegou a ser preso em 2016 e ganhou liberdade depois de sete meses. A sua nova prisão ocorreu em junho deste ano, por conta de uma suposta ameaça ao ex-secretário da pasta, Permínio Pinto, também réu, de quem era considerado ‘braço-direito’.

O relator do caso, desembargador Rondon Bassil votou para que Frigéri permanecesse detido. Já os desembargadores Pedro Sakamoto e Alberto Ferreira Souza entenderam que a suposta ameaça, feita por um aplicativo de mensagens instantâneas é motivo para manter o ex-servidor preso.

O próprio Ministério Público Estadual (MPE), também já havia manifestado a favor da soltura de Frigéri.

A operação Rêmora, deflagrada pelo Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) foi deflagrada em março de 2016 para combater fraudes em licitações e contratos administrativos de construções e reformas de escolas.

De acordo com o que foi apurado pelo Ministério Público e depoimentos de delatores, além de Fábio Frigéri e do ex-secretário da Seduc, Permínio Pinto, o esquema também tem o envolvimento do empresário Alan Malouf e do deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB).
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