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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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MP denuncia e pede prisão de empresária envolvida em duas operações na Sema

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

MP denuncia e pede prisão de empresária envolvida em duas operações na Sema
O Ministério Público do Estado de Mato Grosso denunciou e pediu a prisão preventiva, nesta terça-feira (18), da técnica ambiental e proprietária da empresa Proflora Engenharia e Consultoria Ambiental Luana Ribeiro Gasparotto, envolvida nas operações  Polygunum e Siriema, realizadas em parceria com a Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema). Luana deverá responder por falsificação de documento, por dificultar a ação fiscalizatória do Poder Público e também por impedir a regeneração natural de florestas e demais formas de vegetação.

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De acordo com a assessoria do MPE, consta na denúncia, de agosto de 2011, que a acusada e a sua empresa foram contratados para promover a regularização ambiental da Fazenda Salto da Alegria, localizada no município de Gaúcha do Norte. No entanto, quanto perceberam que a propriedade estava irregular, a denunciada teria usado a empresa Proflora para falsificar  documento público emitido pelo órgão ambiental estadual.

“Falsificando a APF a denunciada obteve, para si, vantagem ilícita de R$ 4 mil, em prejuízo da vítima e do meio ambiente. Para tanto, induziu o proprietário da área em erro, mediante a apresentação do documento falso, obtido por meio fraudulentos. Além disto, dificultou a ação fiscalizadora da Sema no trato de questões ambientais na medida em que o documento falso gerou o funcionamento provisório da atividade agropecuária em local indevido em virtude do déficit ambiental e dificultou a regeneração natural da vegetação”, diz a denúncia.

Esta já é a segunda denúncia criminal resultante das operações  Polygunum e Siriema. Ainda existem vários inquéritos em andamento e mais pessoas poderão ser denunciadas. Na primeira denúncia, figuram no polo passivo seis pessoas, entre físicas e jurídicas.  O grupo é acusado de compor organização criminosa com atuação no âmbito da Secretaria de Estado de Meio Ambiente com o propósito de legitimar polígonos de desmatamentos criminosos em áreas não consolidadas e, com o uso de meios fraudulentos, ampliar áreas para uso alternativo do solo.

Ainda na primeira denúncia, foram apresentados oito registros de fraudes em Cadastros Ambientais Rurais (CARs) que possibilitaram a realização de desmatamentos, totalizando aproximadamente 5 mil hectares. Na ocasião foram denunciados: João Dias Filho, ex-superintendente de Regularização e Monitoramento Ambiental da Sema; Luana Ribeiro Gasparotto, Patrícia Moraes Ferreira, Valdicléia Santos da Luz, Proflora Engenharia e Consultoria Ambiental e  Temática Engenharia Agroflorestal Ltda.
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