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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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ganhou liberdade

Homem baleado pela esposa pede que a justiça a tire da cadeia para cuidar do filho

O desembargador Paulo da Cunha, relator do Habeas Corpus

O desembargador Paulo da Cunha, relator do Habeas Corpus

Um sargento da Polícia Militar, identificado como M.G.S, de 43 anos, que foi baleado pela esposa O.F.A, de 40, após uma discussão por causa de uma mensagem no celular, enviou uma carta à Justiça pedindo a soltura da mulher. Em uma sessão da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT) desta terça-feira (18) foi concedido o Habeas Corpus a O.F.A.
 
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O relator do pedido de habeas corpus foi o desembargador Paulo da Cunha. Ele relatou aos demais desembargadores o caso, de que o policial teria sido baleado pela esposa após uma discussão, e disse que o casal possui um filho de quatro anos de idade. Ele ainda mencionou que durante o julgamento na primeira instância o Ministério Público já havia opinado pela liberdade da mulher, mas o juiz não concedeu.

O magistrado ainda mencionou que o policial militar, que foi vítima de sua esposa, enviou uma carta pedindo que a mulher fosse solta. O desembargador leu o trecho onde o PM diz “esclareço que desejo manter o matrimonia e a unidade familiar, pois é necessária soltura da minha esposa para cuidar do nosso filho que tem apenas 4 anos de idade”.

Em unanimidade então os desembargadores decidiram conceder habeas corpus à mulher, impondo algumas medidas cautelares.

Entenda o caso

No dia 31 de julho de 2018, um sargento da Polícia Militar foi baleado após uma discussão com sua esposa, em Rondonópólis, depois que a suspeita encontrou mensagens no celular da vítima.

A mulher disse que havia pegado o celular do marido e olhou algumas trocas de mensagens no WhatsApp. Os dois então começaram a discutir e o policial disse que iria sair de casa. A esposa então pegou uma pistola calibre .40, que pertence à vítima, e disparou contra o marido, atingindo-o no peito.

A mulher então pegou o policial e saiu em busca de socorro, até que chegou ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O militar foi levado ao Hospital Regional de Rondonópolis e lá a mulher foi detida.
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