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Sábado, 20 de abril de 2024

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OPERAÇÃO REGRESSUS

Após 38 dias, Justiça concede novamente liberdade provisória a ‘Marcelo Vip’

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Após 38 dias, Justiça concede novamente liberdade provisória a ‘Marcelo Vip’
A juíza Suzana Guimarães Ribeiro, da Sexta Vara Criminal de Cuiabá, concedeu liberdade provisória a promotor de eventos Marcelo Nascimento da Rocha, conhecido nacionalmente como “Marcelo Vip” nesta segunda-feira (8). O processo é relacionado à Operação Regressus, que investigou um esquema de fraude de documentos para progressão de pena.
 
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O processo em questão corre em segredo de Justiça, mas é possível ver que a liberdade provisória foi concedida hoje (8). Marcelo foi preso no último dia 31 de agosto durante cumprimentos de mandados de prisão na segunda fase da operação “Regressus”. Ele foi acusados de falsidade ideológica, fraude processual e associação criminosa.

No dia 25 de abril, o empresário havia sido preso na operação “Regressus”, acusado de ter entregue à justiça alguns documentos que seriam falsos para comprovar que estava trabalhando. No dia 30 de maio, no entanto, ele foi solto.

O alvará de soltura, da decisão de hoje (8), ainda está sendo confecionado.
 
Operação Regressus

 
A investigação foi coordenada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado e teve  a cooperação da Subsecretaria de Inteligência do Estado do Rio de Janeiro e a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh).
 
De acordo com as informações levantadas nas investigações, um traficante do Rio de Janeiro e Marcelo VIP teriam conseguido diminuir pelo menos um ano de pena com informações falsas. Os mandados também são cumpridos em empresas, que teriam passado informações falsas ao Poder Judiciário.
 
A operação “Regressus” (retornar ao sistema) cumpriu três mandados de prisão preventiva e 19 ordens de busca e apreensão nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis e Rio de Janeiro. Os alvos com prisões expedidas pela Vara do Crime Organizado (7ª Vara) foram os dois criminosos, ex-presidiários notoriamente conhecidos, com vasta condenação penal, que teriam por meios fraudulentos progredidos de regime. O terceiro é um ex-assessor da 2ª Vara Criminal de Cuiabá – Vara de Execuções Penais.
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