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Quinta-feira, 28 de março de 2024

Notícias | Agrário

MULTA DE R$ 1 MIL

Juiz determina reintegração de posse de fazenda de Riva invadida por 200 pessoas

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Juiz determina reintegração de posse de fazenda de Riva invadida por 200 pessoas
O juiz Emerson Luis Pereira Cajango, da Segunda Vara Especializada do Direito Agrário, determinou a reintegração de posse da Fazenda Bauru (Magali), em Colniza (a 1.006 km de Cuiabá), após invasão de 200 pessoas. A fazenda pertence à empresa Floresta Viva Exploração de Madeira e Terraplanagem Ltda, da família Riva, e os invasores afirmam que só deixarão o local se o proprietário, o ex-deputado José Geraldo Riva apresente um documento que comprove a posse da terra.
 
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Em uma decisão desta quarta-feira (31), o juiz Emerson Cajango determinou a reintegração de posse da fazenda e aplicação de multa diária de R$ 1 mil por pessoa, caso a medida seja descumprida.

“Determina-se que os ocupantes/réus sejam cientificados para que se abstenham de adentrar/invadir a área, sob pena de multa cominatória diária fixada desde já no valor de R$ 1.000, por pessoa, para o caso de descumprimento da medida, sem prejuízo da sua majoração e da adoção de outras medidas coercitivas cabíveis na espécie”.

A invasão

Um grupo de aproximadamente 200 pessoas invadiu nesta segunda-feira (29) a Fazenda Agropecuária Bauru (Magali), que possui 46 mil alqueires e fica localizada na cidade de Colniza. Há dois meses, o Ministério Público Estadual, por meio da Promotoria de Justiça de Colniza oficiou o Governo do Estado sobre risco de conflito armado no local.

O clima no local é de tensão já que 30 seguranças privados estão se deslocando para a fazenda. Diante da situação, o MP comunicou novamente as autoridades competentes reiterando providências, já que há possibilidade de um confronto entre posseiros e seguranças.

Os invasores afirmam que só deixarão o local se o proprietário, o ex-deputado José Geraldo Riva  apresente um documento que comprove a posse da terra. A Secretaria do Estado e Segurança Pública (Sesp) - por meio de nota -  afirma que o policiamento já foi reforçado, com o objetivo de evitar possíveis confrontos armado. A empresa privada, no entanto, relata que não há ostensividade da Polícia Militar na região e teme que a situação torne-se ainda mais crítica. 
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