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Sábado, 20 de abril de 2024

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OPERAÇÃO BÔNUS

Justiça autoriza empresário réu por esquema de R$ 27,7 mi no Detran a dar aulas

Foto: Reprodução

Justiça autoriza empresário réu por esquema de R$ 27,7 mi no Detran a dar aulas
Em uma decisão monocrática desta terça-feira (27) o desembargador José Zuquim Nogueira autorizou o empresário José Kobori a dar aulas em Brasília e em São Paulo. Kobori é réu na Operação “Bônus”, um desdobramento da operação Bereré, que investigou um esquema de cobrança de propina no Detran-MT, estimado em R$ 27,7 milhões.
 
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A decisão é desta terça-feira (27), mas foi publicada no Diário de Justiça Eletrônico do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) desta quarta (28). A petição foi autorizada pelo relator, o desembargador José Zuquim Nogueira, para que Kobori possa dar aulas em Brasília e São Paulo.

“Considerando não haver qualquer causa que obste a acolhida do seu pedido, defiro-o mediante a juntada periódica de comprovação dos dias e horários do exercício da docência, tanto em Brasília quanto em São Paulo”.
 
Operação Bônus
 

O ex-secretário da Casa Civil, Paulo Taques e o deputado estadual, Mauro Savi (DEM), foram presos em uma ação conjunta do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) e do Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco), na segunda fase da 'Operação Bereré', deflagrada na manhã de 9 de maio. Além deles, outras quatro pessoas também tiveram mandados de prisão.
 
A segunda fase da 'Operação Bereré' foi batizada de 'Bônus'. Foram expedidos, pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, seis mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão em Cuiabá, São Paulo (SP) e Brasília (DF). As ordens partiram do desembargador José Zuquim Nogueira.
 
A 'Operação Bônus' é resultado da análise dos documentos apreendidos na primeira fase da Bereré, dos depoimentos prestados no inquérito policial e colaborações premiadas. Tem como objetivo desmantelar organização criminosa instalada dentro do Detran para desvio de recursos públicos.
 
Operação Bereré
 
A ‘Bereré’ é desdobramento da colaboração premiada do ex-presidente do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT), Teodoro Lopes, o “Doia". Dentre as informações prestadas por Doia, consta suposto esquema de cobrança de propina com uma empresa que prestava serviços de gravame - um registro do Detran.
 
Na primeira fase, os mandados foram cumpridos na Assembleia Legislativa de Mato Grosso e na casa de Savi e Eduardo Botelho (DEM). O ex-deputado federal Pedro Henry é alvo também. O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Eduardo Botelho (DEM), é outro investigado.
 
O governador Pedro Taques (PSDB) decretou a intervenção do Estado no contrato que o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) havia firmado com a EIG Mercados para registro dos contratos de financiamento de veículos com cláusula de alienação fiduciária, de arrendamento mercantil, de compra e venda com reserva de domínio ou de penhor no Estado.
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