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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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SANGRIA II

Após audiência de custódia, Justiça mantém prisão de ex-secretário e mais seis

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Após audiência de custódia, Justiça mantém prisão de ex-secretário e mais seis
As audiências de custódia do ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Huark Douglas Correia, e dos outros seis presos na “Operação Sangria II”, nesta terça-feira (18), foram realizadas ainda ontem. A Justiça decidiu manter a prisão de todos e quatro foram encaminhados para o Centro de Custódia da Capital (CCC), duas para o presídio Ana Maria Couto e um para o Batalhão de Operações Policiais Especiais de Mato Grosso (Bope-MT).
 
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O ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Huark Douglas Correia, foi preso na manhã desta terça-feira (18) pela Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz) em uma chácara na cidade de Santo Antônio do Leverger (34 quilômetros de Cuiabá).
 
Huark pediu exoneração do cargo no início do mês, logo depois da deflagração da primeira fase da 'Operação Sangria'. Na ocasião, ele usou como justificativa o fato de se concentrar em fazer sua defesa das acusações de ter feito pagamentos ilegais para suas empresas.
 
Além disto, homens da Polícia Civil também cumpriram um mandado de prisão no Condomínio Alphaville II. No local, foi detido o médico e empresário Fábio Liberali Weissheimer, também apontado como integrante do esquema.
 
Foram cumpridos mandados contra: Huark Douglas Correia da Costa, Fábio Liberali Weissheimer, Adriano Luiz Sousa, Kedna Iracema Fonteneli Servo, Celita Liberali, Luciano Correa Ribeiro e Fábio Alex Taques Figueiredo. Flávio Alexandre Taques da Silva ainda está foragido.
 
Os presos passaram por audiência de custódia no final da tarde de ontem (18). A justiça manteve a prisão de todos e encaminhou Huark, Fábio Liberali, Luciano Correa e Fábio Taques para o CCC. Celita Liberali e Kedna Fonteneli foram levadas para o presídio feminino Ana Maria Couto. Adriano Luiz Souza foi encaminhado ao Bope.
 
Operação Sangria II
 
A operação, oriunda de investigação da Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), é desdobramento do cumprimento de onze mandados de busca e apreensão, expedidos pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá, ocorridos no dia 4 de dezembro, para apurar irregularidades em licitações e contratos firmados com as empresas Proclin (Sociedade Mato-Grossense de Assistência Médica em Medicina Interna), Qualycare (Serviços de Saúde e Atendimento Domiciliar LTDA) e a Prox Participações, firmados com o município de Cuiabá e o Estado.
 
O nome da operação “Sangria” é alusivo a uma modalidade de tratamento médico que estabelece a retirada de sangue do paciente como tratamento de doenças, que pode ser de diversas maneiras, incluindo o corte de extremidades, o uso de sanguessugas ou a flebotomia.
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