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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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PF DEVE INVESTIGAR

Após ameaça de invasão, MPF cobra mais segurança a base da Funai em MT

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Após ameaça de invasão, MPF cobra mais segurança a base da Funai em MT
O Ministério Público Federal (MPF) em Mato Grosso, por meio de sua unidade no município de Juína, instaurou procedimento a fim de recomendar à presidência da Fundação Nacional do Índio (Funai) que adote providências no sentido de promover a segurança da base do órgão em Colniza (a 1.077 km de Cuiabá). O procedimento também pede que a Polícia Federal apure as ameaças de invasão e ataque à base.
 
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A base é responsável pela Frente de Proteção dos índios isolados da Terra Indígena Kawahiva do Rio Pardo. O procedimento também requisita que a Superintendência da Polícia Federal em Mato Grosso instaure investigação para apurar a invasão da Terra Indígena Kawahiva, bem como as ameaças de invasão e ataque às instalações da base da Funai.
 
Em outubro do ano passado, indígenas, possivelmente em conjunto com madeireiros, invadiram a base da Funai em Colniza, gerando confronto armado, o que resultou na morte de um indígena e ferimentos em outros.
 
A época, um efetivo da Força Nacional ficou no local por aproximadamente 30 dias entre outubro e novembro. Foi encaminhado então ofício à presidência da Funai solicitando que fosse providenciado reforço de segurança na base, o que não foi realizado até o momento, resultando no novo pedido do MPF.
 
O caso
 
Uma pessoa morreu e outra ficou ferida após um ataque contra uma base de proteção a indígenas isolados da Fundação Nacional do Índio (Funai), localizada em Colniza (1.065 quilômetros de Cuiabá), na noite da última quarta-feira (10). O fato aconteceu no dia 10 de outubro de 2018.
 
o ataque ocorreu depois que um morador da região conhecido como "Francisco Arara", que se apresenta como indígena, organizou um grupo de pessoas armadas, incluindo muitos índios, e avisou por aplicativo de telefone celular que atacaria a base da Funai na noite de ontem.
 
A ameaça foi informada ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Polícia Federal (PF), mas o reforço não chegou a tempo. O grupo deu deu vários tiros contra a base, onde sete funcionários do órgão buscaram proteção. Eles reagiram também com armas de fogo.
 
Os servidores primeiro atiraram para o alto, mas o ataque não cessou. Depois os tiros foram dados na direção dos atacantes. Um deles morreu no local.
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