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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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SANGRIA II

MP oferece denúncia contra ex-secretário e mais 7 por esquema de R$ 2,6 mi na Saúde

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

MP oferece denúncia contra ex-secretário e mais 7 por esquema de R$ 2,6 mi na Saúde
O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) ofereceu denúncia contra o ex-secretário municipal de Saúde de Cuiabá, Huark Douglas Correia, acusado de liderar uma organização criminosa responsável por fraudes em contratos firmados com o município e Estado, para a Saúde. Ao todo oito pessoas foram alvos da operação Sangria II, que apurou o esquema estimado em R$ 2,6 milhões.
 
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Huark Douglas Correia da Costa, Fábio Liberali Weissheimer, Adriano Luiz Sousa, Kedna Iracema Fonteneli Servo, Celita Liberali, Luciano Correa Ribeiro e Fábio Alex Taques Figueiredo chegaram a ser presos pela Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), quando foi deflagrada a 'Operação Sangria II'.
 
O ex-secretário adjunto do município, Flávio Taques, permanece preso pois teria fugido no dia da deflagração. A assessoria do MPMT confirmou que a denúncia foi feita. O Tribunal de Justiça de Mato Grosso ainda deve analisar se acata a denúncia.
 
Operação Sangria II
 
A operação, oriunda de investigação da Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), é desdobramento do cumprimento de onze mandados de busca e apreensão, expedidos pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá, ocorridos no dia 4 de dezembro, para apurar irregularidades em licitações e contratos das empresas Proclin (Sociedade Mato-Grossense de Assistência Médica em Medicina Interna), Qualycare (Serviços de Saúde e Atendimento Domiciliar LTDA) e a Prox Participações, firmados com o município de Cuiabá e o Estado.
 
Foram alvos de mandado de prisão: o ex-secretário municipal de Saúde, Huark Douglas Correia; Fábio Liberali Weissheimer (médico); Adriano Luiz Sousa (empresário); Kedna Iracema Fonteneli Servo; Luciano Correa Ribeiro (médico); Flávio Alexandre Taques da Silva, Fábio Alex Taques Figueiredo e Celita Natalina Liberali.
 
O nome da operação “Sangria” é alusivo a uma modalidade de tratamento médico que estabelece a retirada de sangue do paciente como tratamento de doenças, que pode ser de diversas maneiras, incluindo o corte de extremidades, o uso de sanguessugas ou a flebotomia.
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