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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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falta de provas

MP recusa celebrar acordo de delação com cabo envolvido na Grampolândia Pantaneira

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Gérson Correa Júnior

Gérson Correa Júnior

Coordenador do Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco) Criminal, o procurador Domingos Sávio comunicou no dia 5 de julho a impossibilidade de celebrar acordo de delação premiada com o cabo da Polícia Militar (PM) Gérson Correa Júnior, réu confesso no caso conhecido como Grampolândia Pantaneira.

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Documento revela que a defesa de Gerson procurou o Ministério Público (MPE) durante o mês de março de 2019 para firmar delação. Houve entrega de manifestação por escrito e posterior interrogatório. A interação entre réu e órgão ministerial durou até o mês de maio.
 
Ainda segundo o documento, nome do promotor de Justiça Marco Aurélio de Castro foi apontado pelo policial militar como responsável pela indicação de grampos contra a atual deputada estadual Janaina Riva (MDB).
 
Porém, em verificação externa do discurso apresentado, o procurador Domingos Sávio constatou contradições, além de falta de provas.

Ao negar a colaboração, o Ministério Público pediu que a defesa de Gerson compareça ao Naco para reaver documentos entregues.

Ação contra militares

No processo corrente na Justiça Militar e conhecido como grampolândia pantaneira, são réus os coronéis Zaqueu Barbosa, Evandro Alexandre Ferraz Lesco, Ronelson Jorge de Barros, o tenente-coronel Januário Antônio Batista e o cabo Gerson Corrêa Júnior.
 
Reportagem do programa Fantástico, da Rede Globo, revelou na noite de 14 de maio de 2017 que a PM em Mato Grosso grampeou de maneira irregular uma lista com dezenas de pessoas que não eram investigadas por nenhum crime.  
 
A matéria destacou como vítimas justamemte a deputada estadual Janaína Riva, além do advogado José do Patrocínio e o jornalista José Marcondes Neto, conhecido como Muvuca.

O esquema de arapongagem já havia vazado na imprensa local após o início da apuração de Fantástico. 
 
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