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Terça-feira, 16 de abril de 2024

Notícias | Criminal

Neyman Monteiro

Ministério Público negou delação premiada para evitar ‘cortar a própria carne’, diz advogado

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Ministério Público negou delação premiada para evitar ‘cortar a própria carne’, diz advogado
O advogado Neyman Monteiro, defesa do Policial Militar Gerson Correia Junior, afirmou na tarde desta quarta-feira (17) que a negativa de acordo de delação premiada no Ministério Público, em decisão do procurador Domingos Sávio, ocorreu porque “ele não quis cortar a própria carne”.
 
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Segundo Neyman, seu cliente deu “provas e caminhos” suficientes. “Na minha opnião, era só querer investigar” complementou. “Cada um salva o seu time. A grande verdade é essa”, polemizou o defensor.
 
Coordenador do Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco) Criminal, o procurador Domingos Sávio comunicou no dia 5 de julho a impossibilidade de celebrar acordo de delação premiada com o cabo.
 
Documento revela que a defesa de Gerson procurou o Ministério Público (MPE) durante o mês de março de 2019 para firmar delação. Houve entrega de manifestação por escrito e posterior interrogatório. A interação entre réu e órgão ministerial durou até o mês de maio.
 
Ainda segundo o documento, nome dos promotores de Justiça Marco Aurélio de Castro e Samuel Frungilo foram apontados pelo policial militar como responsável pela indicação de grampos contra a atual deputada estadual Janaina Riva (MDB).
 
Porém, em verificação externa do discurso apresentado, o procurador Domingos Sávio constatou contradições, além de falta de provas.
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