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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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detidos na Assepsia

Juiz afirma que diretores da PCE estão presos em 'total tranquilidade', mas avalia transferência

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Juiz afirma que diretores da PCE estão presos em 'total tranquilidade', mas avalia transferência
O juiz Geraldo Fidelis, da Segunda Vara Criminal de Cuiabá, afirmou que o diretor da Penitenciária Central do Estado (PCE), Revétrio Francisco da Costa, e o sub-diretor, Reginaldo Alves dos Santos, estão presos em “total tranquilidade” no Centro de Custódia de Capital (CCC).

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A informação foi destacada em pedido de transferência dos réus. Antes de decidir, o magistrado requereu nova manifestação da Superintendência Penitenciária da Região Leste (SAAP).  O objetivo é que Revétrio e Reginaldo sejam encaminhados ao prédio do Serviço de Operações Penitenciárias Especializadas (SOE).
 
“O pedido da SAAP foi realizado há mais de 02 (dois) meses e, de lá para cá, este magistrado esteve duas vezes no CCC, onde os servidores estão presos de forma provisória, em total tranquilidade. Além disso, há uns dez dias atrás, uma ex-liderança de uma facção, que “rasgou a camisa” foi colocado na carceragem do SOE. Logo, ao que parece, nesse instante, o pleito perdeu o objeto. Mas, antes de decidir, intime o Secretário da SAAP, para informar se ainda pretende a atenção a seu pedido”, destacou o magistrado em despacho de segunda-feira (20).
 
Segundo a Secretaria de Segurança, a solicitação foi realizada em decorrência de que os envolvidos "são agentes penitenciários, atuam como gestores de unidade que abriga presos de alta periculosidade e no centro de custódia também há presos com este perfil".
 
O caso
 
A Polícia Civil de Mato Grosso cumpriu em junho sete mandados de prisão e 8 ordens de busca e apreensão na Operação Assepsia, deflagrada após investigações da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) sobre a entrada de aparelhos celulares em unidades prisionais.
 
No dia 6 de junho, na Penitenciária Central do Estado (PCE), foram localizados 86 aparelhos celulares, dezenas de carregadores, chips e fones de ouvido.  Todo o  material estava acondicionado dentro da porta de um freezer, que foi deixado naquela unidade para ser entregue a um dos detentos.
 
Por meio dos depoimentos, da análise de imagens, conteúdo de aparelhos celulares apreendidos e ainda, da realização de diversas diligências, foi possível identificar e comprovar que três policiais militares foram os responsáveis pela negociação e entrega do freezer recheado com os celulares.

Segundo a Polícia Civil, com a ciência do diretor e do subdiretor da unidade, os militares enviaram o aparelho congelador que era destinado a um dos líderes da facção criminosa Comando Vermelho.
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